segunda-feira

Cavaco ambivalente e repleto de mea culpas em versão Palácio da Ajuda (sem desmaios)

Lisboa - O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, deu hoje posse ao XVIII Governo Constitucional, o segundo executivo liderado por José Sócrates.
Reconhecendo «por experiência própria», as dificuldades de um governo minoritário, o Presidente da República apelou ao sentido de responsabilidade dos partidos e dos parceiros sociais em vista de um governo de quatro anos, «o horizonte temporal de acção» de «qualquer Governo», disse.
No início do seu discurso, o chefe de Estado afirmou que o Governo que hoje toma posse tem plena legitimidade para governar, que lhe advém das urnas, mas lembrando que «inicia funções num momento particularmente difícil da vida nacional».
Cavaco Silva sublinhou que o executivo inicia funções numa altura de «situações económica e social preocupantes», sobretudo, com o desemprego e o endividamento externo, pelo que «todos são chamados a actuar com grande sentido de responsabilidade».
(c) PNN Portuguese News Network
Obs: O PR escolhe o momento da tomada de posse para se penitenciar dos erros recentemente cometidos em Belém e, por outro lado, denunciar que ainda não esqueceu a confusão de papéis entre o cargo de PM e de PR. Misturando ambos revela que não sabe bem o que pretende para o país e que papel nele quer assumir no sistema político. Por este andar Cavaco ainda reclama para si o cargo de ministro das Finanças, já que também ocupou essa pasta num Governo de Sá Carneiro. Já lá vai algum tempo.
Paulo de Carvalho - E depois Do Adeus