quinta-feira

Reflexão do dia: dedicada a Nicolo, homem bom que conviveu com os "ratos"

Será melhor ser amado do que temido, ou antes temido do que amado. Responde-se que se queria ser uma coisa e outra; mas porque é difícil ser ambas em conjunto, é muito mais seguro ser temido do que amado, quando se tenha de perder uma das duas. (...) E os homens hesitam menos em ofender um que se faça amar do que um que se faça temer; porque o amor consiste num vínculo de obrigação que, dada a maldade dos homens, é roto no primeiro momento em que se levanta o interesse; mas o temor consiste num medo de represálias que nunca acessa. Deve, todavia, o príncipe fazer-se temer de modo que, se não ganhar amor, evite o ódio, porque pode muito bem conjugar o ser temido com o não ser odiado.[...]