segunda-feira

António Vitorino - regressa ao Notas Soltas -

António Vitorino regressou do Alentejo bem-disposto. Também não é para menos: convidaram-no para espetar uma "lança em África" no PS, mas é ele, afinal, que enfia suavemente essa lança no eleitorado mais jovem do PSD, ante o discurso destrutivo e paralisante de Ferreira Leite - que nenhuma alternativa oferece ao PS e ao País. De caminho, indispõe Marcelo - que já não é o mais desejado para teorizar as questões políticas na reentré, e, hoje, na RTP, como um bom português ao perspectivar as questões da segurança em Portugal (após relativisar a importância da prisão preventiva), entende que as caixas multibanco plantadas no meio do Alentejo - são uma aberração.
Quando perguntado sobre se Ferreira leite tem ou não um "perfil autoritário" à propos do seu estilo e discurso (apesar de Portugal inteiro - do Minho a Timor - saber que que Leite é um sub-produto do cavaquismo numa versão de balança comercial altamente deficitária) - ainda pensei que o analista desse uma gargalhada que ecoasse no Navio-Escola Sagres, em Moçambique..., e provocasse uma onda que molhasse alguém.
Veremos que bandeiras Leite escolhe para dar [mais] corpo aos textos de JPP, doutro modo os portugueses vão ficar a pensar que a madrinha de António Preto pretende ser candidata a PM com base no programa constante dos artigos que José pacheco Pereira escreve no pasquim da sonae - mitigado com alguns comentários mais facciosos que o mesmo autor expende na Quadratura do Círculo povoados, à ilharga, com as doutas considerações sobre Economia de António Borges, e, em matéria de Justiça - por alguns supiros nortistas de Aguiar Branco.
Todavia, é entre Castelo de Vide e Lisboa que o País é agora acompanhado pela Fundação Res Publica que visa pensar as políticas sociais para o futuro de Portugal. Sendo certo que o futuro não existe, ele decorre duma repetição de "presentes" que urge equacionar à luz dos problemas e constrangimentos sociais que Portugal terá de enfrentar nos próximos anos.