quinta-feira

Camelo Turbo-Água: o "Maserati" dos desertos que emigrou para Ocidente p/ combater a carestia do petróleo

Ficção anti-capitalista post-modernista neorealista
O petróleo, consabidamente, é o recurso mais crucial do mundo cujo preço sobe diáriamente disfuncionalizando as economias do Ocidente e perigando a coesão sociopolítica no Velho Continente. As alternativas não são muitas: andar a pé, de bicicleta, os transportes públicos são o que são, emigrar é um risco (pois podemos ainda encontrar os combustíveis mais caros no país de destino), carros a alcóol, a gás - ainda são pouco comuns entre nós. Resta-nos a resignação, cortar nas saídas, vender o carro (mas a quem!!!)? O mundo já era um berlinde demasiado complexo, esta "brincadeira" do turmoil petrolífero - a que se somam outras crises sistémicas (financeiras, de confiança económica, no mercado bolsista e imobiliário, etc) tornou o mundo numa agitação permanente, errático, cego e terrívelmente perigoso. A escapatória para este mundo de globalização predatória pode estar no recurso intensivo aos camelos - que deveremos importar urgentemente do deserto a bom preço e passar a adoptá-los como veículos de substituição. Pelo menos enquanto os Srs. da OPEP (a maior parte deles corruptos e antidemocráticos), assim como outros produtores de outras partes do mundo, manipularem os preços do crude a seu belo prazer. E até adiantamos mais: quem, desde já, se dedicar à importação de camelos e consequente criação em viveiro poderá ter o futuro assegurado. Há já até quem defenda que a Festa do Avante - organizada pelo pcp - e realizada anualmente no Seixal - poderá ser o local ideal para a criação de camelos. Assim, se fazem as novas revoluções - não já do "proletariado até à destruição/extinção do Estado" - mas com base nos camelos para obviar à profunda crise económica e social que ameaça instalar-se na sequência do aumento dos combustíveis. A ser assim, até já do dr. Marcelo rebelo de sousa - naquela sua mania de pretender "fazer o pleno" para um dia chegar a Belém (deve estar "lé-lé da cuca"!!!) - terá de deixar de frequentar a festa comunista mais badalada do ano neste Portugal que não tem crude, mas poderá passar a ter camelos. Camelos!!! Esperemos é que, no final, o preço da água - que alimenta os camelos - não atinga o valor proibitivo que hoje tem o petróleo.
PS: Algumas sugestões mais empenhadas reforçam a nossa ideia de utilização de camelos como transporte alternativo em Lisboa (no Porto parece que já existem muitos...), cidade cosmopolita e turística por natureza. Assim, em vez dos eléctricos e dos carros oficiais que por alí abundam - a Praça do Comércio - ex-libris da cidade - seria poiso certo para a camelagem - cujos odores espalhados pelo vento e pela brisa do rio Tejo ajudaria a recriar na mente dos turistas uma ambiência magrebina de Norte d´África. Alfama, para muitos deles, seria assim uma espécie de Marrocos, Costa do Castelo Tunísia, a Graça o Cairo no Egipto, e assim por diante. E o ICEP encontraria aqui um excelente pretexto para renovar a sua campanha de marketing ao nosso querido Portugal, agora reformulado com um "vá para fora cá dentro na companhia dos camelos". Aos domingos, a dita Praça do Comércio só aceita pessoas, para empurrar os transportes movidos a petróleo para fora da cidade (e bem!!) e ganhar em qualidade de ar. Doravante, seriam pessoas e camelos, mas não necessáriamente por esta ordem...
PS1: Já agora, saiba onde pode abastecer-se de combustível mais barato, aqui - em mais gasolina [link]
PS2: Informações sobre dromedários e camelos, aqui e aqui. Se a coisa for avante - um regime especial de isenção de impostos (para privados e empresas do sector público e privado e misto) estará previsto para a aquisição deste tipo de exemplares - numa das manifestações de globalização feliz no 1º quartel do séc. XXI.