Endoscopia da SEDES: o retrato não poderia ser mais realista. Uma galeria de frustrados da política anti-Sócrates...
Da esquerda para a direita - encimados pelo dr. Vitor Bento (a quem Santana já prometeu o lugar de ministro da Economia quando um dia for PM, ou seja, nunca - porque um milagre não ocorre senão em intervalos de 100 anos) temos os seguintes "artistas": 1. O engº Amicar Theias (ex-ministro do Ambiente de Durão Barroso) que era uma espécie de engº carlos Borrego de Cavaco Silva, só dizias asneiras umas atrás das outras, a dada altura era uma espécie de saco de box do governo do trâsnfuga José Manuel Durão Barroso, praticamente já substituído no cargo de presidente da Comissão Europeia pelo "cavalo" que Sarkosy apoia: Tony Blair; 2. Depois temos o motard da linha do Estoril - o engº Ferreira do Amaral, ex-candidato à PR pelo psd (derrotado) e ex-ministro das Obras Públicas de Durão ou Cavaco... Trata-se sempre muito bem, pois negociou um contrato excelente com a Lusoponte para, anos depois, ser seu presidente. Ferreira do Amaral, não confundir com o seu irmão - o prof. João Ferreira do Amaral (economista qualificado) - é a ilustração mais lamentável da hipocrisia e do interesseirismo em política que estabelece as "pontes" necessárias entre a política e os negócios - de que foi e é o principal beneficiário. Isto, de per se, é lamentável, para não dizer execrável. Ferreira do Amaral foi ministro de Cavaco Silva. Hoje, o seu papel é ajudar meneses a não ser esquecido pela história, sabe-se lá o que o "ventrícolo de Gaia" lhe prometeu caso se sente no cadeirão de S. Bento: talvez acumular a administração da Lusoponte com outra EP, de preferência onde as remunerações sejam superiores a 40 mil euros/mês. 3. O prof. Luís Campos e Cunha é um catedrático de economia, fez carreira académica, foi convidado por Socas para tratar da saúde ao défice mas revelou uma total inabilidade pública em matéria de política de transportes de Alta velocidade, incompatibilizou-se com outros ministros e a sua permanência no Governo tornara-se insustentável. Foi diplomáticamente afastado e ficou ressentido. Além de académico é vaidoso e beneficiou de um estatuto/reforma injusta enquanto Administrador do Banco de Portugal. Também integra a SEDES para se vingar de Sócrates, naturalmente. 4. Depois vem o empresário de Leiria, o homem dos moldes, o engº Henrique Neto - cuja estima por Sócrates só é comparável à de G.W.Bush por Bin Laden, ou o inverso... São visíveis as intervenções facciosas e sectárias de Neto contra Sócrates - a que este não responde, desprezando-o por completo, o que ainda o irrita mais. A única vantagem é que Neto tem dinheiro, por isso pode mandar à dita cuja meia dúzia de pessoas, inclusivé o PM, nunca fica desempregado... Sem querer desqualificar o valor da carreira académica dos profs. Vitor Bento e Luís Campos Cunha, até porque não tenho competência científica para o efeito (mesmo que o quisesse fazer), os demais players que integram o presente estudo da SEDES, cujo diagnóstico é tão estrutural quanto recorrente e passadista em Portugal, têm motivações fortemente politico-partidárias, reflexo de um grupelho de ressabiados e de frustrados para política reformista empreendida por Sócrates desde 2005. Por este conjunto de razões e de trajectórias políticas quando a SEDES fala de difuso mal-estar lembro-me logo de Ferreira do Amaral (o sr. Lusoponte - que já deveria ter sido demitido por razões de ordem ética e moral) - porque são por causa de atitudes dessas que a confiança se esboroa na polis dando cabo da coesão nacional - degradando a confiança no sistema político. Neste capítulo Santana lopes tem razão... Uma razão que fulmina Ferreira do Amaral. Por seu turno, que valores de Justiça o prof. Luís Cunha - poderá transmitir aos portugueses quando trabalhou uns anitos no BP e teve logo direito a uma reforma principesca por parte do banco do dr. Constâncio... Já não sei quem dizia - que não há festa nem festança onde não vá a Dona Constança... Acho que foi um amigo que muito aprecio... Que confiança e credibilidade inspiram Amilcar Theias e Henrique Neto - quando um e outro estão sempre do contra - porque sim: aquele por razões partidárias, este por ódios de natureza pessoal. Sendo certo que ambos montam as suas agendas políticas em função de interesses privados, nunca em vista ao bem comum de que falava Aristóteles... A prestação de H.Neto em favor do aeroporto na OTA denuncia bem o seu sectarismo... Depois sobrevem uma crítica de monta no estudo da SEDES: o Estado tem uma presença hegemónica na sociedade, e aqui só nos podemos, de novo, indignar das tropelias de Ferreira do Amaral: tecendo contratos com EP de molde a que posteriormente possa presidir aos seus destinos, o que será caso para Ferreira do Amaral dizer: o Estado sou eu, e como está anafadinho, é fácil acreditar... São lípidos do Estado - que Sócrates, e bem, quer converter em nervo e músculo. Eis a grande vantagem do estudo endoscópico da SEDES: o que significa olhar para dentro de Ferreira do Amaral, de Luís Cunha, Amilcar Theias, H.Neto e conexos e fazer luz sobre o que se passa sobre cada um deles e perceber, afinal, a que ponto degrante é que chegámos.
Confesso que desconhecia que estas personalidades integravam a SEDES, mas uma vez que elas estão aqui descritas, só me apetece dizer que estes senhores têm cá uma lata que é um desprimor que ofende e indigna a República. Não consigo alí ver um único investigador cujo guia seja o amor à ciência e à verdade, posto que todos eles têm motivações pessoais e partidárias.
E aqui regressamos a uma tese muito própria: já não se pode confiar em ninguém. Numa palavra: este estudo da SEDES é, antes demais, um grande tiro no pé...
Informem-se os visados do que penso acerca desta equipa - tão parcial quanto engajada em interesses privados não coincidentes com os interesses nacionais.
A composição da equipa da SEDES:
O Conselho Coordenador
(Vitor Bento (Presidente), M. Alves Monteiro, Luís Barata, L. Campos e Cunha, J. Ferreira do Amaral, Henrique Neto, F. Ribeiro Mendes, Paulo Sande, Amílcar Theias)
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