sexta-feira

Dar um tiro no "boi" ou governar em harmonia e forte meditação!?

A dado passo das nossas vidas percebemos que há homens com carácter, íntegros e com personalidade e depois existe aquilo que um jornalismo, - com quem tive o privilégio de privar umas escassas vezes dado ser meu vizinho em Benfica, João Carreira Bom, de resto muito mal tratado pelo dr. balsemão, - designou de sub-gente.
Deixemos esta categoria canina dentro dos contentores da alfândega, por manifesta falta de interesse e preparação intelectual (embora muito apta para o corte & costura e versado na arte da fotomontagem), e centremo-nos na história de um certo senhor que costumava ir visitar o mestre zen para o interrogar acerca das coisas essenciais do Budismo. Quando o mestre estava a morrer, o senhor mandou um mensageiro saber dele. O mestre zen mandou o mensageiro de volta ao senhor com a seguinte nota:
"Dirigir uma casa e governar um Estado também são práticas religiosas. Preocupa-te em implementar políticas humanas de forma a haver confiança e harmonia entre o governador e o governado. Este é o meu conselho".
Em rigor, foi precisamente isto que percebi da entrevista ao António Costa na RTP. Sendo que a única novidade emanou do TC que, apesar de ser um órgão soberano, não tem competência - muito menos legitimidade (que é um conceito que escapa a certos grunhos formatados em economês na década de 70 e em inside information para abater Directores-Gerais dos Impostos) - para fazer apreciações de natureza política sobre o referido plano - que está sujeita ao controlo parlamentar da AML.
Tudo me faz lembrar aquele burro algarvio que depois de recortar o anúncio de jornal em que a TAP pedia pilotos para a aviação comercial - ele apresentou-se à respectiva entrevista, e diante do entrevistador, disse: vim cá só dizer(e) para nã contarem comigue...