Jardim Gonçalves e Filipe Pinhal sob investigação
Filipe Pinhal e Jorge Jardim Gonçalves são dois
dos responsáveis sob investigação, in CM
O Banco de Portugal (BdP) abriu um processo de contra-ordenação ao BCP e a elementos dos respectivos órgãos sociais, acusando a instituição financeira de esconder informações relacionadas com 17 entidades offshore.
Num comunicado emitido ontem, a instituição governada por Vítor Constâncio disse que o processo tem por base “factos relacionados com 17 entidades off-shore cuja natureza e actividade foram sempre ocultadas pelo BCP ao Banco de Portugal, nomeadamente, em anteriores inspecções.”
Segundo o BdP, “são estes novos factos, apurados a partir de denúncia recente, que justificam toda a actuação que o Banco de Portugal tem conduzido sobre o assunto”, e “não a reconsideração de factos conhecidos e analisados no passado que fundamenta a intervenção que o Banco agora desencadeou”. No comunicado, frisa que até à conclusão dos processos, “nenhum membro dos órgãos sociais do BCP está inibido de concorrer ou exercer funções no sistema bancário, apesar dos riscos que decorrem do eventual envolvimento nos factos sob investigação.”
O processo de contra-ordenação foi anunciado no último dia para a apresentação das listas candidatas aos órgãos sociais do BCP. Como só há uma lista para a administração executiva, Carlos dos Santos Ferreira não tem oposição.
Para a CGD, um dos nomes aventados ontem foi o de Pedro Rebelo de Sousa, sócio da Simmons & Simmons Rebelo de Sousa e irmão de Marcelo Rebelo de Sousa. Oficialmente, o Ministério não avança com nomes. [...]
Obs: Quando se gere o dinheiro dos outros, outros que são clientes - há que respeitar algumas regras by the book: ser transparente, não utilizar o dinheiro dos clientes para outros fins que não os que são previstos, não esbulhar, não desviar verbas, não ocultar dados estratégicos, não dissimular, etc. Parece que o "mestre" Jardim Gonçalves da opus dei é um ás nessa arte, aguardemos agora pelo resultado das investigações e conclua-se pela pena exemplar a aplicar com a devida e justa indemnização aos lesados. Eu, por acaso, não sou accionista do bcp, mas tenho pena senão era mais a pedir a cabeça do velho jaguar, que sempre foi um personagem sinistro pelos métodos que utilizava e pelas fontes de recrutamento de que se valia para implantar a sua rede de feudos dentro da própira instituição. Teve azar, Jardim Gonçalves neste momento já deve estar arrependido por ter gerido o BCP como quem gere uma sacristia de província, e bem sabemos como aí as cumplicidades matreiras se tecem entre as beatas da terra e o padre oportunista que, não raro, utiliza os falsos sentimentos de gente simples e desprotegida para impôr as suas jogadas. Pede-se justiça neste caso, e que ela seja exemplar.
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