domingo

A política de avestruz de Sócrates

Ontem dissémos aqui que a circunstância de Sócrates presidir à UE leva-o a descurar o que se passa dentro de casa, e aqui é uma barraca pegada, digna dum país do 3 ou 4º mundo. Seguido ao lamentável caso da DREN segue-se outro de contornos lamentáveis, violando a democracia e o estado de direito. Cabendo, desta vez, ao periclitante ministro da Saúde sanear uma funcionária do Estado via entrevista à TV - na "ausência do réu" - à boa maneira ditatorial - por a própria directora do Centro de Saúde - alegadamente - não ter mandado tirar um cartaz em que se dizia que com um SAP assim nem o ministro da Saúde o frequentaria.

Não sei se esta omissão grave do PM é estupidez natural, negligência, orgulho-besta ou apenas uma confiança-cega no futuro, o que sei é que estas práticas são violadores de direitos e princípios básicos em democracia pluralista. Há limites para estes caprichos da vontade e da prepotência do sr. dr. Correia de Campos.

Acresce, por outro lado, que Socas prometeu criar 150 mil postos de trabalho através do seu Plano Tecnológico - que já conheceu vários ritmos e abordagens. Só que numas breves semanas o número de empregos prometido ao país foi perdido nestes dois casos lamentáveis em número de simpatisantes do governo e do PM.

Como Sócrates não é destituído, quero crer que este tirinhos nos pés se ficam a dever a uma outra hipótese que também aventamos aqui ontem: Socas anda a a tomar os Xanax que o SLopes deixou na mesinha de cabeceira de S. Bento.