domingo

A mania da perseguição na vida política portuguesa. O Jardim de Alberto

Aparentemente esta imagem espelha um qualquer efeito de BD numa feira da especialidade, mas é mais provável que reflicta o recheio mental perturbado de Alberto da Madeira e das suas manias da perseguição de que é cronicamente alvo em Portugal continental.
Ontem prometemos que já não perderíamos mais tempo com o personagem, mas a imposição dos factos, momente com a presença de MMendes na ilha prestando a sua vassalagem para ganhar mais uns votinhos nas directas de Setembro do PsD, obriga a análise a contorcer-se e explorar mais um ângulo morto ainda por descobrir e clarificar. É o objecto deste post.
Assim sendo, importa enquadrar a mania da perseguição do Alberto em relação ao "contenente", independentemente do governo que estiver no poder. Creio até que se MMendes fosse o actual PM (hipótese inverosímel) - esta cegada do "esmifranso financeiro" a Lisboa estava a repetir-se nos mesmíssimos moldes: fantochada, copos, berrarias, bizarrias, vozes roucas e música pimba com o Alberto a dar show para a plebe alienada que, de copo na mão, bate palmas como pode e sabe. Alguns, muitos, vão só para comer e beber à borla, as usual..
Alberto - com a reconhecida mania da perseguição que o assiste desde o pots-25 de Abril (porque em rigor falamos dum Dinossauros-rex...) - imagina que lhe querem tirar o dinheiro, as leis, o poder, a cultura, a autonomia, o bigode (se o tivesse).. Qualquer dia acredita que o querem matar. Mas isto acontece porquê?
Ou melhor, isto tem mesmo de acontecer, pois doutro modo aquela sua violência verbal, carroceira mesmo, não sortiria efeito na opinião pública da ilha, já que no contenente as pessoas já o topam à légua: o Alberto é um proxeneta profissional, i.é, encartado - dos recursos públicos, e se para tal tiver de molestar a democracia para reclamar mais uns euros jamais hesitará. A prova está aí, diante todos com a não aplicação na ilha da Lei do aborto votada em referendo - ao qual o Alberto, por direito divino se pretende eximir.
O Alberto um destes dia terá de parar para pensar, e quando isso ocorrer diagnosticará a sua verdadeira perturbação e identificará que a origem do seu mal (político) reside apenas em si e numa incapacidade congénita em compreender (e aceitar) a democracia e os seus plenos efeitos.
Quando o Alberto perceber isto a sua loucura cessará, terminando também a sua permanente hostilidade para com os outros, especialmente em Lisboa que lhe têm transferido o dinheiro com que tem feito redes viárias e ajudado a construir hoteis para as elites idosas do Norte da Europa, deixando o seu povo à porta - porque esse não tem dinheiro nem para frequentar pensões. É assim que o Alberto ganha eleições. E agora até já pegou fogo ao rabo de MMendes - que quando fala parece um avião a arder numa cidade em chamas.
Estamos no Verão, a famosa silly season..