segunda-feira

O desafio político da América de Bush & Europa para 2007...

... É saber como se procederá à morte de Bin ladden. Será com corda, sem corda, a tiro de canhão, no ar, entalado entre dois F16 a 2500 klh?!! Com um misto de sorte e estranhesa ainda terminamos o ano de 2007 - com a certeza de que o "homem mais procurado do mundo" - depois de Bush - afinal, estagiava línguas e informações na Casa Branca, paredes meias com a Sala Oval. A incógnita maior é saber o que o perú pretende. Diziam que era de plástico...
Na Europa, a pornoxanxada política não será muito diferente. Resta saber o que é que o colégio de Comissários irá fazer com aquele que supostamente preside a CE. Um tal português emigrado em Bruxelas, mas com origens transmontanas.
Ou me engano muito ou a Política hoje transformou-se em algo sem finalidade, apenas importa o poder pelo poder, enquanto o mundo assiste impávido e sereno à excrescência da política, às metástases cancerosas que se explicam pela decadência progressiva da Europa, como se ela fosse o lugar das catástrofes, e já não o de simples crise - cujo termo barroso nem sequer soube comentar no Verão de 2006 quando se deslocou a Castelo de Vide no regaço do ritual manso daquelas festarolas dos cursos de Verão do psd, cuja finalidade maior é balsemão discursar para dizer que é o sócio nº 1. O homem há-de estar xé-xé, ou "lé-lé da cuca" - como uma vez dele disse Marcelo - e a geografia do Alentejo, entre tacadinhas de Golfe e coelhinhas, registará esse testemunho importante para a estória do Portugalório dos caninos num mero exercício de narcisismo bacoco. Neste capítulo, barroso já é também um velho na política que acompanha balsemão.
Quando hoje se equipara a qualidade da performance política nos EUA e na Europa - fácilmente se conclui que as plataformas são gémeas, paridas pelo mesmo ventre malévolo, coisas que se precipitam ao ritmo de uma tecnologia psicadélica: na economia, na visão estratégica, na falta de liderança, na arrogância e estupidez, nos erros crassos de natureza geopolítica, na mãe-parideira de tudo isto: a Cimeira dos Azores servida pelo manga-de-alpaca, zé das fritas barroso. Tudo isto - com Bush e barroso - sinalizam um afastamento da história, do real, de todo o destino humano. O que me permite supôr que além dos tremendos erros políticos, o Velho Continente e a República Imperial estão de braços dados a caminho da desgraça. São meras plataformas de poder sem finalidade, porque dirigidas por gente sem visão.
Com estes players de ocasião que arribaram à política por mero erro de casting e oportunismo cirúrgico ante uma alienação de massas, a era da política será em breve estudada como a era do vazio, da anomia, da crise, da violência, da loucura, da aberração contemporânea, da subversão da jurisdição da lei, da hegemonia sem sentido, da norma política como curva e tranpolim para chegar à Europa - como fez o cherne durão barroso.
Isto é deveras perigoso, não apenas pelos líderes falhos que EUA e Europa têm à sua frente, como também porque a anomia joga num campo aleatório em que tudo isto será engolido pela equação estatística e operacional dos balancetes de fim de ano, como quem fecha a caixa do hipermercado e faz contas à vida ao fim do dia. Afinal, quantos soldados norte-americanos já morreram no Iraque? Quantos iraquianos inocentes já foram brutalmente assassinados? Que custos e consequências sociais, económicas e políticas acarreta a Europa por ter na Comissão Europeia um tipo como zé barroso? Quais os lucros cessantes por os EUA e a Europa não terem tido John Kerry e António Vitorino nos respectivos aparelhos de comando? Estas são as questões pertinentes que importa avaliar.
As pessoas não se apercebem que o problema está na qualidade política e moral medíocre desta gente, que vai fazendo a sua carreira mas, na realidade, são estes os sujeitos que representam o lado mais trágico da anormalidade política em que hoje o mundo vegeta. E o problema é que esta anormalidade tem uma origem mutante...Logo, dificilmente detectável.