quarta-feira

Sponsoring nuclear ou adesão à União Europeia.. Será!?

Numa altura conturbada, o Sumo Pontífice recebeu os representantes do governo iraniano. O país já viu decretadas as sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e mesmo assim não pretende cessar as suas actividades nucleares.
No encontro, o Papa «reafirmou o papel que a Santa Sé quer exercer pela paz no Mundo» e apelou ao diálogo para que os conflitos possam ser superados. Da mensagem enviada pelo presidente do Irão apenas se sabe que o seu conteúdo não é político mas sim religioso.
Mahmoud Ahmadinejad já enviou também mensagens a George Bush e Angela Merkel, a Chanceler alemã.

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Notas macroscópicas: deve tratar-se de uma 1ª investida de Ahmadinejad para obter o agréement do Estado do Vaticano ao prémio nóbel da Paz. De salientar que o terrorista Muamar Kadafi da Líbia em tempos também presidiu à Comissão de direitos do homem da ONU.
Ou então, é um pedido do Irão para o Papado patrocinar o novel projecto nuclear que irá garantir a paz em todo o Médio Oriente - depois de ter rebentado com a Europa e de ter reduzido a cacos a República Imperial.
Como 3ª opção arrisco uma tirada mais inesperada do Irão - que se dirigiu a Roma para Bento XVI persuadir a Europa de durão Barroso a facilitar a adesão do Irão na União Europeia, dado ter descoberto agora que a geografia, afinal, estava errada e o Irão sempre integrou uma perna da Europa, à semelhança da Túrquia. A ser verdade seria a única medida política de alcance religioso que fujão barroso tomaria em todo o seu mandato. Sempre teria mais alcance do que andar a acartar sacos de farinha no Darfur coberto pelas camaras da CNN.
O mundo é, de facto, uma caixa de Pandora, e não me surpreenderia se amanhã ou depois vissemos o presidente iraniano a discursar alí na Fundação Caloust Gulbenkian - ladeado por zé barroso - discutindo o alargamento à Túrquia e ao Irão e a nova política da UE com a República Popular da China.