segunda-feira

Ciência: Invest. manifestam-se hoje junto ao Parlamento

Ciência: investigadores manifestam-se hoje junto ao Parlamento

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Os investigadores concentram-se hoje em frente à Assembleia da República, com tendas de campismo montadas para protestar contra a difícil situação económica e laboral em que vivem. A Associação de Bolseiros de Investigação Científica vai promover às 17 horas a iniciativa «Cientistas nas lonas», no âmbito da qual serão montadas as tendas. As queixas prendem-se com várias questões: “A falta de perspectivas, uma vez terminadas as bolsas, a ausência de uma protecção social digna, com a manutenção à margem do regime geral de Segurança Social, uma deficiente assistência na doença e a falta de qualquer assistência na eventualidade de desemprego”. A ABIC reclama também contra a “diminuição consecutiva” do valor real dos montantes das bolsas nos últimos quatro anos e contra os “vários incumprimentos do Estatuto do Bolseiro de Investigação, nomeadamente em situações de doença, maternidade e pagamento pontual das bolsas”. Perspectivas…
Em comunicado, os bolseiros de investigação científica referem que a situação que vivem constitui “o mais cabal desmentido das sucessivas declarações de aposta na Ciência”, por parte do Governo. Nesse contexto, querem dar a conhecer “a contradição entre as declarações e o investimento real” na Ciência. “Numa altura em que, em sede de discussão do Orçamento do Estado para 2007, se anuncia novamente o crescimento sem precedentes do orçamento para a Ciência, cabe perguntar com clareza quanto desse dinheiro vai ser usado para melhorar a situação dos que trabalham em Ciência”, questionam, considerando que as perspectivas anunciadas “não são famosas”, com a contratação a termo de 500 investigadores, “notoriamente insuficiente face às actuais necessidades”.

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Eles não sabem que o sonho é uma constante da vida tão concreta e definida como outra coisa qualquer, como esta pedra cinzenta em que me sento e descanso, como este ribeiro manso em serenos sobressaltos, como estes pinheiros altos que em verde e oiro se agitam, como estas aves que gritam em bebedeiras de azul.

Eles não sabem que o sonho é vinho, é espuma, é fermento, bichinho álacre e sedento, de focinho pontiagudo, que fossa através de tudo num perpétuo movimento.

[...]

Fazer mais do que isto... E faço-o de coração aberto, sem rede - que é o espaço onde os homens de carácter se distinguém dos "fujões", dos egoístas, dos mal-formados e dos deformados - de que a academia lusa está prenhe. E é também de coração aberto que afirmo que o ministro Mariano Gago (que sempre que assume a pasta faz disparar os indicadores de desenvolvimento na área da C & T) - já deve ter dinheiro, projecto para prover essas situações, falta-lhe é tempo para aplicar aqueles recursos. Portanto, temos assim um agente político com dinheiro, projecto - só falta encontrar o tempo. Afinal, o que é o Tempo... Este é que é o grande problema!!!

O tempus aeternitas segundo Boécio - noutra esfera, é já o tempo experimentado por Deus, ou seja, traduz todos os acontecimentos dos tempos passados, presentes e futuros numa espécie de Universo omni-simultâneo.

Quem já não se sentiu assim(?), peça integrante da lógica tridimensional do tempo. Mas o que buscamos aqui não são as ninharias a que habitualmente nos referimos do campo político, logo da área do amigo-inimigo, como dizia o "bom" do Carl Schmitt, mas antes essa aeternitas , ou seja,

a posse inteira, simultânea e perfeita de uma vida interminável.

É isto que é o tempo.

Quanto à Pedra Filosofal é oferecida a Mariano Gago, um grande apreciador do mestre - Rómulo de Carvalho - e também a todos os investigadores portugueses que dão o seu melhor (cá e no estrangeiro) na equação dos problemas que colocam à sociedade e à Natureza - e que nem sempre a Natureza devolve de forma satisfatória. É aqui que termina a ciência e rasga a Filosofia. E é a Lurdes que quer acabar com a Filó...!!??