sábado

Ler os outros: Marx, Pacheco, Hobbes, Castells, Pacheco, José, Pereira, Marx, Maquiavel, Hobbes, Marx, José, Pereira...

SENTADOS À CIVILIZAÇÃO COM... OS "GRANDES" DA ESTÓRIA
A história hoje não faz sentido se não se ler duas ou três obras fundamentais. Para abreviar a "estória" porque hoje é Sábado e não devemos falar de coisas tristes, evocaremos apenas algumas pelo seu majestoso simbolismo: O Das Kapital de Carlos Marx que diz que a luta de classes é o motor da história. Maquiavel - diz que o motor da história é a sacanice pura e dura aplicada com requintes de malvadez. Tomás Hobbes - diz que as pessoas são motivadas para o auto-interesse. Logo, elas têm de desistir de ser assim (egoistas) e transferir para a Autoridade Central/Estado (a centralina nos carros) os seus desejos em ordem a vivermos em sociedade. Mais contemporaneamente vem o Abrupto de JPP que nos diz que devemos ser como diz o Tomás, sendo que ele - JPP - assume essa função de Centralina. A conclusão impõem-se: a blogosfera tem de desistir em nome dele - que nos passará a representar a todos. A todos - ouviram bem!!!, e será esse o seu panfleto por ocasião do 25 de Abril nos púlpitos do coreto do Jardim do Príncipe Real, ou noutro qualquer que tenha coreto. O outro neomarxista - urbanista convertido à rede - é o famoso Manel Castells - está ali só para enfeitar e dizer-se magoado com Portugal, pois é sistemáticamente vilipendiado sem ser citado e aponta logo o dedo a Pacheco. Ele manda também dizer à turba o seguinte: para a próxima vez que alguém o copiar sem o citar devidamente ele processa-o. Ou seja, quando alguém em Portugal (e arredores) fizer um artigo - assim a modos que a cheirar a ensaio sociológico com registo reflexivo, se formos intelectualmente sérios - devemos citar a fonte, ou as fontes, que é uma coisa que o Abrupto de JPP raramente faz, especialmente tratando-se da Blogosfera que o critica. E não me refiro aqui às "caixinhas de fósforos" dos comentários que, em inúmeros casos, é uma grande "merdinha" que nada dizem à humanidade. E quanto mais participam mais baixam o nível, até noutros "blogs-meteoro" que andam por aí a passear a efeméride ainda com mais inveja do Abrupto - do que este tem dele(s). Mas atenção: citar não é colocar o nome do autor do blog e omitir cirúrgicamente a identidade deste, ou o inverso.
Fica a nota para aqueles que usam e abusam do método modelo também - infelizmente - muito seguido na Universidade portuguesa: o chamado modelo-eucalipto (secar tudo à volta) para se ser o único a sobressair. Em rigor, isto está-nos enraizado, é uma questão cultural, aliás. Que só se combate culturalmente e, talvez, com muita, muita ironia - que é o sorriso da razão - como diria Eça. Que também raramente citava os outros, muito curiosamente. Portanto, mau grado as comparações, a "merdinha" da "estória" repete-se. Um dia destes irrompe blogosfera adentro nova discussão metafísica sobre as origens do mundo e as Causas primeiras de tudo isto. Uns dirão que é Deus; outros dirão que não é Deus, não senhora!!! - mas Pacheco Pereira. Por vezes dou comigo a pensar quem será, verdadeiramente, o autor dele. Será que "eles" se citam?!
  • PS: pedimos desculpa por ter utilizado supra a palavra "merdinha". Pedimos desculpa de novo porque a utilizámos duas vezes.
  • PS1: o símbolo da revolução de Abril supra saíu ao contrário, ié, era a rosa que devia..., e não a arma! Mas a estória tem destas coisas... Dedicamo-la a todos os blogs que citam devidamente para exemplo daqueles que de má fé e egocentrismo não o fazem.