Poema para meu Pai
Poema para meu pai* Meu pai morreu longe de mim (eu é que estava longe dele). Tantos anos se passaram e ainda não lhe vi a sepultura. Continuo longe. Mas sua presença me sacode como um choque elétrico, uma bebida forte que me arde por dentro. Está vivo nos meus dedos, nos cabelos ralos — a nuca, dá arrepios de se ver. Está cada vez mais perto de mim (eu é que estou mais perto dele). *Ivo Barroso* *(Poeta brasileiro)
- Com um abraço aqui ao Malambas - que agora percorre outro trilho, julgo que dentro do mesmo caminho. UNidos na desgraça, unidos na Esperança, até porque a morte é certa. E para a combater não hà antídoto que resulte, embora a possa adiar
<< Home