quinta-feira

A política Audi & Reflexão à santana

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A queda do partido comunista soviético e a dominação à escala planetária do Estado democrático-capitalista, eliminaram os dois obstáculos ideológicos que se opunham a uma gestão rigorosa dos recursos públicos por parte daqueles agentes que tinham responsabilidade por gerir eficientemente os impostos de todos nós. Era isto que o sr. Lopes era suposto fazer quando esteve à frente da autarquia de Lisboa, mais outro equívoco. Não o fez, foi estroina com o dinheiro dos outros.
  • Mas qual a razão de tanta estroinice? Para quê comprar um carro de 12. mil cts? Satisfazer o ego? Atender a uma vaidade desmesurada e doentia? Impressionar e compensar a falta de ideias? Querer chular os munícipes? Tudo isto, talvez. Quais as contrapartidas do sr. Lopes em Lisboa aos seus munícipes? Buracos e mais buracos, contratação de arquitectos caríssimos, indecisão, embargo de obras e o mais que já vem caracterizando tudo aquilo em que o dito Santana se mete.
  • Esta estória do Audi é, a todos os títulos, doentia e só pode reflectir a conduta de alguém que tem uma noção demasiado leviana da gestão da coisa pública. Deveria ficar interdito de desempenhar funções públicas nos próximos 20 anos por gestão danosa do parque automóvel da autarquia lisboeta - que agora é obrigada a colocá-lo à venda em regime de hasta pública, e, ainda assim, ninguém o quis. Ou melhor, parece que existiam 3 interessados que desistiram logo que souberam quem tinha utilizado o veículo.
  • Só um pensamento capaz de imaginar ao mesmo tempo o fim do Estado, logo das autarquias, e o fim da história, pode mobilizar recursos avultados para comprar um Audi8 cheio de pompa próprio de um xeique árabe a nadar em petródolares.
  • Ele pode andar por aí, mas excusava era ser à nossa pala. Ele que ande por aí mas é de eléctrico. Se tiver afrontas meta-se mo metro. Ou vá a pé - e ande assim por aí...

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  • Agora o "artista" deveria ser mesmo obrigado a ficar com o carro e dar por ele aquilo que a autarquia teve de dispender na altura em que o adquiriu. Mas pelos vistos ninguém quer o carro. Também aqui haverá algo de simbólico nesta novela. E os que andam por aí deveriam parar e meditar - nem que fosse para fixar 5% daquilo que as populações e as pessoas em geral pensam dos fautores destas tramóias.