terça-feira

Terrorismo Internacional em discussão na FCG

Image Hosted by ImageShack.usImage Hosted by ImageShack.usImage Hosted by ImageShack.us Veja aqui a versão integral do discurso do Presidente da FCG, Rui Vilar. "Em 2004, reflectimos sobre As Novas Fronteiras da Europa – O Alargamento da União: Desafios e Consequências, num período marcado por múltiplos acontecimentos com decisiva implicação no ritmo e na direcção do processo de construção europeia. Há um ano, nesta mesma sala tínhamos ainda uma expectativa positiva sobre o Tratado que estabelece uma Constituição para a Europa. Hoje, o apelo ao reinventar do imaginário europeu é necessário e urgente porque é preciso reencontrar o rumo e reconciliar os cidadãos com o projecto europeu". "A cena internacional não é escassa em temas fonte de preocupação, que carecem de reflexão e que animariam o nosso debate. Como a crise energética, com a alta duradoura dos preços do petróleo, e as suas múltiplas implicações na economia e nos equilíbrios geo-estratégicos. Ou áreas críticas de tensão e conflito, sem fim à vista, como no Iraque. Ou a persistência intolerável de níveis de pobreza e de subdesenvolvimento, perante o deslizar da realização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio das Nações Unidas. Ou ainda a reflexão sobre a própria reforma da Organização das Nações Unidas, neste ano em que completa 60 anos e se celebra o centenário do nascimento de Dag Hammarskjöld, o Secretário Geral morto ao serviço da Paz e que tão profundamente marcou a “personalidade” do cargo". "Escolhemos como tema o Terrorismo Internacional. O mundo não é o mesmo desde a manhã de 11 de Setembro de 2001. Perante a nossa estupefacção e incredulidade, um absurdo brutal, tornou-se um risco permanentemente possível de acontecer em qualquer lugar e em qualquer país. O sentimento de uma nova e enorme vulnerabilidade passou a acompanhar-nos no quotidiano e a revolta perante o absurdo a ter o sabor amargo da incompreensão e da impotência". "Associado muitas vezes à invocação de motivos religiosos, verifica-se a “vontade de não fazer cedências, de não aceitar compromissos e a preferência pela destruição total em vez da derrota. Assim, a violência deixou de ser um meio para atingir um objectivo, mas um objectivo em si mesma.” (Craig White) (...) Muito obrigado. Emílio Rui Vilar