O PR Marcelo e o hacker Rui Pinto
O PR Marcelo é, seguramente, um homem atento ao seu tempo e à sua circunstância. Pela sua elevada função e rede de contactos (institucionais e informais) sabe aquilo que o cidadão comum desconhece, ou não tem acesso. Isso explica, ou pode explicar a razão pela qual Marcelo deveria tomar uma posição sobre aqueles crimes informáticos de natureza global, como os que foram praticados por Rui Pinto, enquanto hacker, mas também, e sopesando os interesses legítimos preteridos por aqueles crimes desvendados por Rui Pinto - que sacrificaram as esperanças, as necessidades e os sonhos de economias e sociedades inteiras, como a sacrificada nação angolana, em que muitos dos seus filhos vivem com menos de 1 dólar por dia.
Apesar de Marcelo ser um quase ciber-excluído, ele não deverá furtar-se a uma tomada de posição sobre a importância do trabalho de Rui Pinto no desvendar de tamanhos crimes económico-financeiros que lesam as nossas duas nações, Angola e Portugal, e só por isso o PR de Portugal já deveria ter tomado uma posição pública sobre o assunto, e não furtar-se ao tema sob o calor das selfies.
Afinal, o que faz temer Marcelo?!
Não será também este silêncio comprometedor que faz emergir a necessidade de irromper na sociedade portuguesa uma candidatura de esquerda que não tenha medo de falar sobre todos os assuntos e problemas que hoje atingem o nervo da economia e do sistema político em Portugal (??), mormente os temas que suscitam a forma como a corrupção nasce e se desenvolve entre nós, enchendo o nosso corpo social com inúmeras metástases.
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