Estado tem 148 milhões de euros em paraísos fiscais
Nota prévia: O Estado português está aqui a dar um "belo" exemplo do que é cumprir as obrigações fiscais e a observar a transparência que ele exige aos contribuintes. Se o Estado não declarar a aplicação destes fundos lesa-se a si próprio, pois arrecada menos impostos deliberadamente; e, nesse caso, é o prevaricador-mor que dá exemplo e incentiva os contribuintes mais habilidosos a incorrer pelos trilhos do crime fiscal. Mas enquanto folgam as costas o Estado vai gozando com uns contribuintes, multando outros e beneficiando-se dum regime de excepção execrável, típico dum verdadeiro agente criminoso que nenhuma autoridade tem perante aqueles a quem pede contas: os contribuintes.
O Estado é uma abstracção jurídica. O Estado somos todos nós.
O Estado é uma abstracção jurídica. O Estado somos todos nós.
REUTERS
João Silvestre, Expresso
Estas aplicações são referidas na base de dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) onde são listados os investimentos de carteira – em ações, obrigações ou outros ativos financeiros – dos países. Os dados do Coordinated Portfolio Investment Survey (CPIS) do FMI remontam a 2001 e vão até junho do ano passado, os dados mais recentes disponibilizados.
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