Teodora Cardoso e a sua austeridade no Conselho de Finanças Públicas
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- Portugal olha para a srª Teodora como alguém que já há décadas deveria estar em casa a fazer o bacalhau espiritual e a brincar ao lego com os bisnetos, nunca num Conselho desta natureza, supostamente independente, para ajuizar das previsões - e das receitas e despesas - deste OGE/16, ainda que ele tenha de ser revisto como, aliás, o são todos os OE em Portugal. Mas há limites para o aceitável e para a capitulação perante Bruxelas que apenas quer impor a sua agenda neoliberal que implica mais pobreza, desemprego e desigualdades sociais em Portugal. É isto que a srª Teodora também quer, ao comportar-se como o agente duma delegação do Eurogrupo com representação em Lisboa.
- A sua, dela, credibilidade em matéria de conselho económico para Portugal equivale a pensar-se que ela marca o mainstream da moda em matéria de penteados. É algo do outro mundo, e não se deve conceder importância a quem não a tem. Porque, simplesmente, a senhora não é nem credível nem imparcial.
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Conselho de Finanças Públicas desconfia das contas do Governo
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No parecer a entidade considera que "o conjunto de previsões para o período apresenta um risco de não realização", o que pode "implicar a revisão dos resultados esperados para os objetivos orçamentais"
O Conselho de Finanças Públicas (CFP) alertou para uma possível revisão das metas orçamentais inscritas no Programa de Estabilidade 2016-2020, enviado ontem à Assembleia da República, porque as previsões económicas podem não se concretizar.
No parecer do CFP sobre as previsões macroeconómicas subjacentes ao Programa de Estabilidade, a entidade considera que "o conjunto de previsões para o período apresenta um risco de não realização", o que pode "implicar a revisão dos resultados esperados para os objetivos orçamentais".
A entidade liderada por Teodora Cardoso aponta que esses riscos "incidem sobre a prudência dos pressupostos relativos à evolução da procura externa e ao crescimento das exportações no médio prazo e à fundamentação para a dinâmica do investimento".
Além disso, destaca o CFP, "a instabilidade em torno do sistema financeiro português constitui um risco não negligenciável para a concretização do cenário macroeconómico" até 2020.
A entidade escreve ainda que a perceção dos riscos associados às previsões "pode ser mitigada pela articulação entre o cenário macroeconómico do Programa de Estabilidade e os demais instrumentos de política económica que consubstanciem a prossecução das reformas estruturais de que a economia portuguesa ainda carece".
Para o CFP, essa articulação "é especialmente relevante quando se trata de um documento que devia estabelecer a orientação da política orçamental para o período de uma legislatura".
Contudo, o Governo não apresentou ao CFP informação que permita tê-la em conta, lamenta a entidade.
Na conferência de imprensa após a aprovação, em Conselho de Ministros, dos programas de Estabilidade e Nacional de Reformas, o ministro das Finanças, Mário Centeno, considerou que os documentos se baseiam num cenário "prudente".
__________________Etiquetas: Austeridade no Conselho de Finanças Públicas, Falta de credibilidade, parcialidade, Teodora Cardoso
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