sexta-feira

Ou mentiu a Bruxelas. Ou mentiu aos portugueses - por Nicolau Santos -

Nota prévia: Nicolau Santos conhece bem a estrutura mental daquele que desgovernou Portugal durante 4 longos anos, mais pareceu uma eternidade no inferno da qual hoje estamos a tentar recuperar. 
- O bold a amarelo é nosso. 
Não é que não desconfiássemos ou não soubéssemos mesmo. Sempre que o ex-primeiro-ministro, Passos Coelho, aparecia com o seu ar seráfico a anunciar mais um corte salarial dos funcionários públicos, mais uma redução das pensões, mais uma sobrecarga fiscal ou outro ónus da mesma jaez, dizia-nos sempre, para nos sossegar os espíritos, que se tratavam de medidas provisórias. Tudo era provisório. Os cortes salariais seriam devolvidos – mas a sua devolução foi sempre empurrada com a barriga para datas posteriores às que foram sendo anunciadas. Os cortes nas reformas seriam corrigidos – mas sempre num amanhã que não chegava. E o “enorme” aumento de impostos que Vítor Gaspar lançou sobre os portugueses também seria revertido logo que as condições o permitissem – condições que nunca o permitiram.
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