quinta-feira

O que faria António José Seguro com os resultados de A.Costa a 4 de Outubro


Após ter-se batido para o lugar de PM com dignidade e na sequência da sua derrota interna na liderança do PS, é legítimo perguntar o que poderia hoje fazer António José Seguro no XXI Governo Constitucional - e não faz pelas circunstâncias que todos conhecemos. 

Não se trata de psicanálise política, nem uma ingressão aos interstícios mais íntimos da psique de Seguro, mas não deixa de ser curioso pensarmos que até ele, se porventura estivesse no lugar de A.Costa na noite de dia 4 de Outubro, poderia redesenhar conceitos, ajustar a ideologia e reprogramar o plano de acção para responder aos desafios das esquerdas, tal como fez António Costa. 

Neste quadro, é lícito perguntar o que faria Seguro com os resultados obtidos por A.Costa a 4 de Outubro? 

- a) deitaria a toalha ao chão e rendia-se à direita, que hoje ainda estaria no poder, na versão austeritária daquela dupla de meliantes - Pedro & Paulo gozando da cumplicidade de Belém;

- b) ou faria exactamente aquilo que A.Costa fez, desafiado por Catarina Martins (BE) e respondendo ao repto de Jerónimo (PCP), quebrando 40 anos de isolamento idelológico?!

Sendo esta, hoje, uma questão meramente académica, não deixa de ser desafiante compreender qual o cenário em que Seguro trabalharia para alcançar o poder, e depois para lhe dar o melhor uso em prol de Portugal. 

Será que faria tudo diferente de A.Costa?! ou a necessidade aguça o engenho a fim de o fazer percorrer o mesmo caminho, ainda que o desfecho fosse uma incógnita, como também o foi sob a gestão política de A. Costa. 


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