Voto electrónico e diminuição da abstenção
O estádio de desenvolvimento tecnológico em que estamos já permitia o voto electrónico de forma generalizada nos países desenvolvidos, em que Portugal supostamente se encontra.
A justificação do dia da reflexão, imediatamente antes do dia de eleições, é uma charada. Ninguém o respeita e não serve para nada, como postula a Comissão Nacional de Eleições - que ainda guarda a pretensão de proibir propaganda eleitoral no dia de reflexão no rizoma, como se os blogs, as redes sociais, etc fossem a tradicional mediacracia, composta de jornais e revistas em papel. Não são.
Pensar assim, é como presumir que a noiva ainda está virgem nas vésperas do casamento. Há sempre quem acredite, até o noivo. Por regra, sempre o último a saber.
Já pagamos o IUC on line, os IMIs mais uma catrafada de impostos que engordam o Estado em nome da austeridade e empobrecem o povo em nome dessa ilusão, assim não se compreende por que razão já vivemos na era digital mas, na prática, ainda nos comportamos como se vivêssemos na era da máquina de escrever ou, mais remotamente, na era dos Flintstones...
Assim, a taxa de abstenção continua a beneficiar uns quantos, certamente em nome da dita austeridade, apadrinhada por uma coligação sem nome e contra-natura.
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