quarta-feira

BES "bom": Narrativas da Fraude Política. A dupla Silva & Passos Coelho


Nota prévia: Narrativas da Fraude Política

- Em primeiro lugar, o sr. Silva, de Boliqueime, aconselhou vivamente os clientes a reinvestirem as suas aplicações no banco do amigo Ricardo, cabendo-lhe a ele, ainda PR, o papel de notário do banco daquele que durante décadas financiou as campanhas do PSD, e de cavaco em particular;

- Em segundo lugar, Passos e o seu vice - aprovaram à pressa, num Domingo, legislação que permitiu ao BdP "partir" em dois o BES e dividi-lo artificialmente em "BES bom" e "BES mau" (activos tóxicos), deixando na desgraça milhares de clientes (pessoais e institucionais), pelo que este Governo, ainda em funções, foi o principal responsável pela situação fraudulenta a que o BdP chegou para sanear o BES e, ao mesmo tempo, deixar à beira de um ataque de nervos todos os clientes lesados, dentro e fora do país. 

- Agora, um documento da Comissão Europeia vem dizer aquilo de que estamos carecas de saber, mas que o alegado PM, juntamente com o seu Vice-pantomineiro, Portas, que nem uma palavrinha profere sobre tão delicado assunto, ou seja, que os prejuízos irão ser "democratizados" pelo zé povinho, quando foi garantido ao país que tal prejuízo não viria a ocorrer.

A mentira tem a perna curta, mas Passos é filho dela e replica-a como cogumelos venenosos.

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Novo Banco. Bruxelas admite custos para contribuintes
Fotografia © Pedro Rocha / Global Imagens

Documento técnico avisa que os contribuintes portugueses podem vir a suportar eventuais perdas do Novo Banco, cenário que o Governo tem rejeitado. Fitch diz que adiar a venda prejudica setor bancário.

Um documento técnico divulgado pela Direção-Geral de Economia e Finanças da Comissão Europeia adverte para a possibilidade de os contribuintes portugueses virem a suportar eventuais perdas do Novo Banco.
As autoras do estudo sobre a resolução transfronteiriça de bancos -- no figurino de "documento de discussão", que não vincula a Comissão Europeia, tendo apenas o propósito de ser um contributo para debates -- incluíram na análise o caso da resolução do BES (Banco Espírito Santo).
A este propósito, explicam que, face às soluções decididas pelo Governo, designadamente a criação de um Fundo de Resolução para a constituição do capital do Novo Banco, parte de eventuais futuras perdas desta instituição poderão ter que vir a ser suportadas pelos contribuintes. (...)
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