quarta-feira

Perseidas: uma chuva de estrelas

Nota prévia: Para quem gosta de ver estrelas ou atingi-las com o pensamento e o olhar...,  e outros sentidos, encontra aqui uma oportunidade única neste céu estrelado.


“Visível anualmente a partir de meados de julho, entre os dias 17 julho e 24 de Agosto”, este ano a chuva de meteoros tem o seu pico a 13 de agosto, entre as 7h30 e as 10h, com cerca de 100 meteoros ou “estrelas cadentes” por hora, refere uma informação disponível no site na internet do Observatório Astronómico de Lisboa.
Embora “infelizmente não seja possível observar o seu máximo em Portugal”, já que o fenómeno vai ocorrer durante o dia, a observação “será ainda bastante favorável durante a noite de 12 para 13 de agosto, a partir das 23h, quando a constelação de Perseu aparecer acima do horizonte, a nordeste, e durante a madrugada de quinta-feira”, explica a entidade.
O Observatório Astronómico de Santana, nos Açores, vai abrir as portas a todos aqueles que queiram observar a chuva de meteoros das Perseidas, num espaço que reúne as condições apropriadas para esta atividade.
A Lua também ajuda à observação do fenómeno, acrescenta o observatório de Lisboa, já que “estará na fase de Lua Nova”, esta sexta-feira, estando por isso quase escondida e sem reflectir luz solar.
Os admiradores destes fenómenos no céu não vão necessitar da ajuda de qualquer material específico para a observação e são aconselhados pelos especialistas a ir para o campo, para uma área sem a influência das luzes das cidades.
“Se o céu se apresentar límpido, teremos uma maravilhosa visão do céu, ver-se-á Saturno (mesmo na constelação de Balança) e as maravilhosas constelações de verão já aparecerão em todo seu esplendor: Lira, Cisne, Águia, Escorpião”, esclarece o Observatório de Lisboa, lembrando que a chuva de meteoros não tem a mesma intensidade todos os anos, nem é vista da mesma maneira em todos os locais da Terra.
As Perseidas são uma “chuva de estrelas” resultante da passagem da Terra, na sua órbita à volta do Sol, perto dos detritos deixados pelo cometa Swift-Tuttle. Todos os anos, por esta altura, o nosso planeta cruza a órbita do cometa, atravessando zonas onde permanecem esses detritos. A última passagem do cometa junto à órbita da Terra ocorreu em 1992.
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