terça-feira

Grécia entalada na bossa do camelo. Uma estratégia arriscada da Europa


As notícias da plutocracia europeia são difusas, de sentido contraditório e valor psicologicamente terrorista com o fito de esmagar a Grécia do pós-referendo. 
- Vejamos: a fina-flor do BCE, dirigida pelo super-Mário, decidiu não aumentar os créditos da linha de emergência à Grécia, o que significa que os bancos gregos ficam cada vez mais "gregos" para ter liquidez e facilitar o acesso ao dinheiro por parte das pessoas e empresas. Isto revela uma ameaça efectiva de colapso do sistema bancário grego, que seria o pior que poderia acontecer após todo o caos conhecido nas últimas semanas.


A bruxinha do FMI, a dona Lagarde (que parece desfilar numa passadeira infinita com o fito de conduzir a Grécia para o abismo, apenas por má fé e vingança, agora acrescida por causa do ressentimento da vitória do "Não" no referendo de Domingo), a tal que isentou o corrupto do futebol francês de pagar milhões ao fisco, o sr. Bernard Tapie, também já comunicou a Tsipras que não haverá mais dinheiro sem que a Grécia pague as dívidas existentes. Mais uma porta que se fecha.

O tipo da Comissão, o tal Junkers, ex-PM do Lux era, nem mais nem menos, um agente político estruturalmente corrupto porque isentou as grandes multinacionais de pagar impostos, criando um clima de concorrência desleal para com todas aquelas empresas que respeitaram a lei nesse período em que o actual presidente da CE foi PM desse pequeno país, para onde os emigrantes portugueses foram lavar pratos anos a fio. Esse agente das empresas multinacionais foi depois eleito presidente da CE. 

No meio desta bossa do camelo em que a Grécia se encontra, uma porta parece entreabrir-se. E resulta do diálogo, igualmente difuso e contraditório, para deixar a Grécia baralhada e paralisada, entre o eixo franco-alemão. O tal que engordou a sua banca com a recessão da economia grega.

A guerra ainda não recomeçou, mas já cheira, de novo, a borrasca!!! Ante isto, talvez a Europa devesse fazer um referendo acerca da credibilidade dos líderes da troika que, hoje, por vingança, má fé e ressentimento querem partir a espinha ao povo grego, ao país inteiro. 

Nunca pensei que esta Europa fosse assim tão pérfida e terrorista, a ponto de pretender reduzir a escombros as ruínas gregas, onde um dia nasceu o berço da civilização.

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