domingo

A Grécia parece rejubilar com a vitória do NÃO

Nota prévia: A vencer o Não ao referendo grego muita coisa poderá mudar na relação da Europa com a Grécia, e até na relação da Europa consigo própria. Como referimos aqui noutra passagem, e fazendo eco das palavras de Joseph Stiglitz, o que conta mais neste momento na Grécia é a política e a democracia do que o dinheiro e a economia. 
- Os credores fizeram a Portugal o que não conseguiram fazer à Grécia: dobrá-los, partir-lhes as espinha em nome do dinheiro e de tudo aquilo que ele pode comprar e corromper. A ter fundamento a vitória do Não neste referendo grego - de rejeição ao pacote de medidas de austeridade da troika de credores - as instituições europeias terão de repensar o seu modo de relacionamento futuro com a Grécia, consigo própria e com o mundo. 
- Ter uma Europa dirigida pelo directório alemão é sinónimo de implosão a prazo deste miserável projecto (contabilístico) europeu, que nada tem a ver com o projecto solidarista dos pais fundadores da Europa, de J. Monet e de R. Schuman, e outros como W. Churchill, K. Adenauer, Alcide De Gasperi, Sicco Mansholt, P.H.Spaak e Altiero Spinelli.  


“Nasce finalmente um novo dia.” E ainda: “Parem de matar a Grécia”

“Oxi, oxi, oxi” - é o que se canta em Atenas. O “oxi” que significa “não”, que lidera confortavelmente nos primeiros resultados conhecidos do referendo na Grécia à proposta dos credores. (...)

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