quinta-feira

A insustentabilidade de Passos Coelho está na razão directa da sua incompetência

- Bem prega Passos Coelho que a economia portuguesa não é a grega, diz que está a crescer e que se recomenda à Europa e ao mundo. Tamanha falsidade. A comprová-lo está a declaração da CE ao sinalizar que a dívida pública nacional está acima dos 100% do PIB, e que será assim até 2030. Uma eternidade. Adiando o futuro de gerações de portugueses que, assim, são forçados a emigrar.

- Na prática, o que significa isto?! Mais crise e recessão, logo mais desequilíbrios na economia portuguesa, que não cresce à medida que gera dívida. Em 2008, a dívida pública portuguesa era 66%, após a crise mundial disparou para mais do dobro. 
- Por outro lado, estes valores demonstram que estes últimos 4 anos de esforços brutais de consolidação orçamental - pagos exclusivamente pelos contribuintes - não têm resultado. Ou seja, pagámos a carga fiscal draconiana que nos foi imposta e, em contrapartida, recebemos mais pobreza estrutural, mais endividamento, mais desemprego, mais impostos, mais insolvências e mais emigração compulsiva de portugueses para o exterior - em busca de melhores condições de vida que não encontram em Portugal. 
- Passos Coelho, e a sua entourage, obrigaram os portugueses a empobrecer, capacitaram a Autoridade Tributária de poderes verdadeiramente pidescos escravizando o contribuinte a pagar o que tem e não tem ao fisco e aos bancos (alguns perdendo as suas casas por dívidas de valor insignificante), no final da legislatura, e ao contrário da propaganda passista, Portugal e os portugueses empobreceram brutalmente. 
- Este entrangulamento da dívida pública, agravado por uma ausência verdadeira de reformas estruturais ao nível do Estado, vem ditar uma sentença demasiado pesada aos portugueses. É como se estes estivessem no fundo do poço, e esperando que alguém apareça para os salvar, o que ocorre é  que o Estado lhes atira terra para cima, soterrando-os definitivamente. 
- É assim que se saldam 4 anos de impreparação e incompetência do XIX Governo (in)Constitucional em Portugal. Uma "bela" legislatura. Talvez a "mais eficiente" para escavacar Portugal. 
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