Vistos gold fiscalizados duas vezes por ano e com 350 mil euros para ciência e cultura

Vistos gold fiscalizados duas vezes por ano e com 350 mil euros para ciência e cultura, Link

IGAI vai fazer auditorias aos processos. Concessão passa a depender de dois níveis de direcção do SEF. Portas defende mão pesada da justiça.

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A fiscalização é uma das principais novidades que o Executivo pretende acrescentar ao processo, com a realização de duas auditorias anuais ao programa, entre as quais se incluem também o alargamento da possibilidade de investimento aos sectores da ciência e da cultura. Aqui bastarão 350 mil euros para que um estrangeiro se candidate a uma autorização de residência em Portugal. E há também um novo factor de redução dos investimentos mínimos em 20% se estes forem feitos em territórios de baixa densidade, ou seja, regiões NUT III, com PIB per capita inferior a 75% da média nacional e menos de 100 habitantes por km2, especificou Paulo Portas nesta segunda-feira durante a conferência de imprensa de apresentação da proposta do executivo. [...]

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Obs: Paulo Portas, que tem sido o maestro da lei que permitiu a maior desbunda luso-chinesa em matéria de investimentos chineses em Portugal, ficou, de súbito, preocupado com a transparência, a seriedade e a fiscalização dos métodos, critérios e condições de admissão à autorização do visto de residência de chineses em Portugal no quadro dos vistos Gold. 

As preocupações de Portas, as usual, são cíclicas e fluem ao sabor do vento. Sendo que agora a ventania rima com preocupações legalistas, éticas e desenvolvimentistas em prol de Portugal e dos portugueses - vendendo pedacinhos de terrenos, imóveis de luxo no Parque das Nações e similares aos chineses. Mas fizeram enganando-os, vendendo-lhes imóveis de cerca de meio milhão de euros que valiam metade. E alguns em más condições de habitabilidade, situação que só se verificou após a aquisição...

As acções, motivações e comunicações de Portas revelam que, de facto, estamos já no período eleitoral. 

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