quinta-feira

Marques Guedes e a sua noção de dignidade em política.

Nota prévia: É difícil pedir dignidade a um governo que viola a CRP, faz tábua raza dos acórdãos do TC, esbulha salários aos FPs, confisca as reformas dos pensionistas, destrói o Serviço Nacional de Saúde, implode o Ministério da Educação pela destruição da classe dos docentes, faz disparar a taxa de desemprego, põe um gestor de cervejas a tutelar a Economia e coloca nas Finanças uma jihadista ultra-liberal seguidora canina das teses austeritárias de Merkel e do directório alemão. 


Neste quadro, de que o ministro Guedes faz parte, mais um um (!!), é impossível falar de dignidade em política. Muito menos o sr. Marques Guedes - que faz o que lhe mandam, e ele sempre foi bem mandado e tanto obedece a Coelho como à patroa dele, Merkel. 


É, pois, a este concerto de dignidade (ou falta dela) a que o sr. Guedes obedece, CANINAMENTE!!!


_____________ 


"É uma declaração bastante infeliz", diz Governo. PSD e CDS discordam

por Lusa
"É uma declaração bastante infeliz", diz Governo. PSD e CDS discordam
Fotografia © RICARDO CASTELO/LUSA
Juncker disse ontem que a troika "pecou contra a dignidade" dos portugueses. Governo diz que foram declarações infelizes, mas partidos que o compõem não concordam.
O Governo de coligação e os partidos que o compõem não estão de acordo quanto às declarações de ontem do Presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, quando disse que a troika "pecou contra a dignidade" dos gregos, dos portugueses e dos irlandeses.
O ministro da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares classificou hoje as declarações Juncker de infelizes, garantindo que a dignidade de Portugal "nunca foi beliscada" pela 'troika'.
"Acho, manifestamente, que é uma declaração bastante infeliz do presidente da CE porque nunca a dignidade de Portugal nem dos portugueses foi beliscada, pela 'troika' ou qualquer das suas instituições. Só posso classificá-la como declaração infeliz", afirmou Luís Marques Guedes, na conferência de imprensa após o conselho de ministros, em Lisboa.
_______

Etiquetas: ,