sexta-feira

Um PSD partido ao meio e mais podre. As reformas da divisão







Até nesta matéria o alegado PM, Passos, irmanado com marques Guedes pugnaram pela defesa da vergonha - ao defenderem a reposição das subvenções mensais vitalícias dos ex-políticos. Contra esta tendência arvorou-se o chamado PSD-profundo, que deve ser aquela parte da laranja ainda menos afectada pelo bicho, e que, por cause, ainda guarda alguma sanidade mental e opôs-se à institucionalização da vergonha, ante um país de tanga, para retomar uma célebre expressão do desertor, Monsieur Barroso. 

Para o vencimento desta segunda tendência, a tal que ainda não tem muito bicho, contaram os autarcas, os militantes, os simpatisantes, a mediacracia, as redes sociais e outros actores que bombardearam os deputados com um eco de bom senso, alegando que o PSD jamais poderia sustentar uma reforma-canibal desta estirpe.  

Isto revela uma coisa: grande parte do PSD está muito doente, uma parte significativa está mal, e a parte residual, que tem ligações mais profundas às bases e ao poder local, onde o partido tem larga implantação, procura ganhar algum tempo a fim de não ser já infectado com o dito bicho. 

Numa palavra: o PSD é hoje uma laranja infectada e a parte menos má dela padece já de metástases que, a curto prazo, revelarão os seus resultados.

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