terça-feira

Representante do FMI teve de pagar 90 euros para entrar em Portugal




Imagem picada no rizoma
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O voo da TAP proveniente de Londres aterrou em Lisboa por volta das 4h30 da tarde e pouco depois, Subir Lall apresentou-se na zona de fronteira, já acompanhado pelos dois agentes do Corpo de Segurança Pessoal da PSP que o aguardavam – como sempre – à porta do avião. 

Foi nessa altura, perante um inspector do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, que lhe foi comunicado que o visto que tinha, só era válido a partir de segunda-feira, dia 21. 

Impedido portanto de entrar em território nacional, o representante do FMI na “troika” foi encaminhado para um gabinete, onde outro inspector do SEF lhe explicou as alternativas que tinha: Ou esperava naquela zona do Aeroporto até à meia-noite – coisa que Subir Lall rejeitou, ou ser-lhe-ia concedido um visto de curta duração – que existe precisamente para situações como esta, ou parecidas. 

Foi isso que aconteceu, num processo bastante rápido, como aliás costuma ser a passagem destes vistos de curta duração. As fontes contactadas pela Renascença garantem, todavia, que o representante do FMI nunca esteve detido.

Alguns procedimentos administrativos e um recibo de 90 euros depois, o homem do FMI estava na posse de um visto de um dia e às 5h30 da tarde já estava de saída do Aeroporto de Lisboa.

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Obs: Com dificuldade em sair do carro - Subir - tem também dificuldade em entrar no país. É mais um burocrata duma organização internacional neoliberal que julga que a Economia foi concebida para escravizar o Homem, em vez de o libertar. 

Ouvir os comentários e as elaborações mentais destes tipos acerca da economia portuguesa - é quase o mesmo que pedir ao Jorge Jesus - esse grande treinador do Benfica - que disserte sobre o novo acordo ortográfico.

É pornográfico. 

Só lamento que àqueles 90 € o inspector do SEF não tenha tido a possibilidade de acrescentar mais uns zeros ao lorpa. 

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