segunda-feira

Mário Soares quer governo derrubado. Freitas pede novo partido



Mário Soares quer governo derrubado; Freitas pede novo partido

A sessão de abertura do congresso A Revolução de Abril, organizado pelo Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, que se realiza entre esta segunda-feira e quarta-feira, juntou Mário Soares, Diogo Freitas do Amaral, Fernando Rosas, José Pacheco Pereira e Aniceto Afonso para falarem sobre o significado e o balanço da revolução.
O fundador do CDS-PP, Diogo Freitas do Amaral, considera que as europeias de Maio serão uma “sondagem em tamanho real” sobre o que os portugueses querem para o país e a partir daí deve-se “começar a construir uma nova solução que saia vencedora nas legislativas de 2015”.
Essa “nova solução” depende, porém, de vários factores: ou a esquerda se une, ou o PS se recicla ou o PSD muda de líder. Se nada disso acontecer, “então o povo português vai ter que ser capaz de criar um novo partido que ajude a refazer o sistema partidário português”.
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Obs: Mário Soares, Freitas do Amaral e Pacheco Pereira - têm todos razão. Curioso é notar como se aproximaram política e ideologicamente pessoas com percursos e ideologias e formações políticas tão diferentes. 
A explicação, aparente, para esta convergência a galope de pessoas da esquerda (Soares) e da direita conservadora (Freitas) com a social-democracia (Pacheco Pereira - que ora é direita como esquerda) decorre, em larga medida, da incompetência gritante do XIX Governo (in)Constitucional e das diatribes que este feito aos cidadãos e às instituições. 
Este governo é tão bera que é capaz de fazer concitar contra ele pessoas e instituições de proveniência tão diferente. 
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