sábado

Passos é o único candidato à liderança do PSD nas eleições que o partido realiza hoje





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Obs: O PSD, tradicionalmente conhecido como o partido dos negócios (em que a confusão do interesse de Estado se mitiga com os interesses privados de grupos particulares), sempre foi também um partido pluralista e de forte disputa interna pela posse da liderança. Mas neste contexto recessivo em que o XIX Governo (in)Constitucional conduziu o país, pelos vistos, ninguém quer assumir o risco decorrente dessa responsabilidade e acaba, perversamente, por não competir com o actual líder e ainda pm. 
O PSD, cujo líder eucaliptizou a oposição doméstica afigura-se, assim, um partido sem vitalidade interna, sem estratégia e sem programa de futuro, tal a anomia a que Passos coelho conduziu o partido - convertendo aquilo que era classicamente umas eleições internas disputadas e com visões divergentes e pluralistas acerca do futuro do país - num ritual partidário convergente com o estilo norte-coreano.
A única diferença, presume-se, é que em Portugal o novo querido líder da Lapa !! - em caso de divergência de opinião  - não manda executar o tio... 
Mas já faz purgas a pensar nas eleições presidenciais, como decorreu no afastamento de Marcelo ao lugar.

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