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Reitores preocupados com cortes na ciência exigem explicações do Governo

Sublinhando que qualquer dificuldade criada à ciência e à investigação e à ciência em Portugal é uma dificuldade criada às universidades e mais uma a juntar aos problemas orçamentais que o ensino superior atravessa, António Rendas disse que é preciso explicar afirmações que reconhecem uma diminuição do número de bolsas de doutoramento e pós-doutoramento atribuídas este ano pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), mas que apontam para um aumento do investimento na ciência, de uma forma geral.
"Era importante saber como e em que condições aumentou. As universidades não têm essa informação e temos o direito de saber o que está a acontecer, porque nós é que somos os agentes no terreno", frisou o presidente do CRUP e reitor da Universidade Nova de Lisboa.
António Rendas afirmou-se "muito preocupado" com o impacto destes cortes no crescimento que a ciência portuguesa conheceu na última década.
"As elites não nascem de geração espontânea. Tem que haver uma massa suficientemente grande para que a qualidade e excelência possam crescer. Essa redução tem que ser analisada e explicada, porque se ela obedeceu a uma mudança de estratégia para a promoção de grupos muito pequenos e competitivos isso tem que ser visto", defendeu.

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Obs: António Rendas já sabe (ou devia saber) que o seu interlocutor da 5 de outubro não é uma pessoa séria e só age em função de dois ou três aspectos: revanchismo relativamente ao que foi feito no passado, enquadrado por um profundo sectarismo ideológico e em função do ciclo eleitoral ditado pela tentativa de manutenção no poder da coligação do centro-direita (contra-natura) em Portugal. 

Crato passará não só à história como o pior ministro da Educação como também aquele player que agiu de má fé, ludibriando as instituições de ensino e de investigação, violando compromissos assumidos, falsificando números e criando o ambiente político para facilitar a interferência dos burocratas das entidades financiadoras nos critérios e métodos de avaliação, já para não falar na execrável nomeação da própria mulher para órgãos de decisão fundamentais de I&D para o qual não tinha nem perfil nem competência. 

Crato é a face carvão da ciência em Portugal. Uma ignomínia. 

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