terça-feira

Portugueses cada vez mais desconfiados - estudo da Edelman Trust Barometer -



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Obs: Em rigor, não era necessário este estudo para aferir estas percepções, já que ninguém, excepto alguns governantes, acreditam no trabalho do XIX Gov constitucional, até pelos resultados e sistemáticas violações e desrespeito às medidas incluídas no programa eleitoral com base no qual foram eleitos; os media têm fortes interesses económicos e, por isso, utilizam a informação em alinhamento com esse objectivo, além da promiscuidade tradicional entre agentes políticos e jornalistas; e as ONGs também se encontram numa situação de permanente situação de subsidiodependência de fundos nacionais e comunitários para assegurar o seu funcionamento e capacidade de conceber, planear e exercutar projectos de cooperação e desenvolvimento. Restam, como refere o estudo, as empresas de bens e serviços, e aqui há que fazer uma observação, pois aquelas empresas que não colocam bens e serviços de qualidade no mercado - são os próprios consumidores que se encarregam de os excluir no contexto da concorrência, até pela participação crescente das associações de defesa do consumidor nesse sentido. Mas há muitas empresas, a que o estudo não se reporta, mormente na área das Obras públicas, sector financeiro, energia, telecomunicações que vive em permanente conluio com o poder político, e é nesses circuitos que (re)circulam as chamadas elites do poder que, assim, vão trocando de cadeiras. Como referi, este estudo é tautológico porque vem confirmar uma realidade por demais conhecida, mas não ocupa lugar e é uma nova chamada de atenção.


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