"Ouver" Paul Krugman em Lisboa. Notas leves
Ler Paul Krugman podia tornar-se num exercício mais estimulante se ele não viesse ao nosso país vaticinar-nos um belo funeral sem, contudo, deixar de anunciar que, se calhar, podemos não ter dinheiro para pagar o caixão. Assim, somos enterrados vivos...
- Salários mais baixos - alinhados pelos alemães e não pelos chineses - é a velha novidade teórica adiantada pelo economista e Nobel da área que tem a autoridade que o mundo lhe reconhece e foi consagrada pelo Nobel da Economia.
- Em todo o caso, conviria actualizar o economista e dizer-lhe que, em Portugal, existe um Gov que já esbulhou os salários aos portugueses, mas, não obstante isso, foi até mais longe na sua fome fiscal: ficou-lhe também com os subsídios de natal.
- Em face do exposto, talvez fosse útil ouvir o economista defender uma sua outra ideia, que já não remete para a crítica à política de austeridade sobre austeridade que conduz inevitavelmente à falência do país, mas alinhar pela defesa dum período mais ou menos longo de elevada inflação - suportada pela Alemanha - como forma de sairmos da crise, talvez fosse uma via mais fomentadora da procura interna, do investimento directo estrangeiro, da criação de riqueza, de emprego e de bem-estar entre nós.
- A longo prazo, já sabemos o que sucede a todos nós, pagando ou não impostos...
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