Eleições ao semestre
Já há muito se percebeu que a intriga ministerial e gabinetal do nosso Estado e sistema de partidos entrou em acção efervescente para produzir as suas acções de propaganda e de contra-propaganda. Ao tempo da II GM os alemães - para mais rápidamente desmotivarem os franceses mais resistentes - diziam que andavam a dormir com as mulheres deles. É normal que assim seja, ainda que não seja aceitável que o PM diga isso de Passos, e este, por seu turno, devolva na mesma moeda. Portanto, também é normal que Sócrates - através de Silva Pereira - mande dizer o que este diz dele; e que Passos Coelho mande os seus almocreves dizer o que tem sido dito de Sócrates. Uma miséria. É tudo muito normal em tempos de pré-guerra civil política em vésperas de negociação do OE para 2011.
Neste quadro politico-emocional mais volátil, sugerimos aos feitores do sistema político que em sede de próxima revisão constitucional inscrevam uma norma que determine que as eleições legislativas, doravante, passem a realizar-se de 6 em 6 meses, e não de quatro em quatro anos (quando o prazo é respeitado e Belém não tem de meter o semáforo no vermelho!!!), assim teríamos eleições ao semestre, sendo que as obras públicas e a consequente órgia de inaugurações multiplicar-se-ía à velocidade do som, o que beneficiaria Portugal e os portugueses, com a virtude de a "tal" intriga política ministerial e gabinetal decrescer à cadência da luz. Eis uma eventual virtude da próxima revisão constitucional, que permitira também uma maior rotatividade político-partidária no aparelho de poder.
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