quinta-feira

Lisboa continua uma cidade sofrível

Lisboa, como se verifica pelos resultados do estudo abaixo, continua uma cidade cuja qualidade de vida ainda deixa muito a desejar. Nela podem coabitar o melhor e o pior, bons destinos turísticos, mas também péssima mobilidade, maus transportes públicos, muita sujidade nas ruas e avenidas e mais uns quantos factores de risco que tornam a capital numa cidade ainda pouco recomendável.
E isso decorre - não - do facto de os lisboetas serem seres menos higiénicos do que os restantes portugueses, mas porque não tem havido um efectivo planeamento estratégico na cidade, o qual deveria assumir a realização de um projecto de cidade unificador - também - ao nível dos diagnósticos e das actuações pública e privadas, no sentido da modernização e da qualificação das estruturas, das actividades e dos equipamentos urbanos, através da mobilização e da concertação dinâmica dos actores urbanos.
Fazer algum show-of com o orçamento participativo é curto, e até terceiro-mundista, a cidade, infelizmente, continua como o estudo abaixo lamentavelmente a descreve: uma Lisboa porquinha - mas que coabita com algum brilho ao nível das suas valências turísticas. Revelando que há uma dualidade, uma Lisboa a duas velocidades: uma para o turista e outra para o indígena.

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