sábado

A insustentável leveza de Manuel Alegre

Alegre considera incorrecto que PR interfira nas opções do Governo
Manuel Alegre considerou, em declarações à TSF, incorrecto que Cavaco Silva faça afirmações que possam ser entendidas como uma interferência nas opções do Executivo. (...)
Obs: Recordemos os factos, pois todos eles encerram uma história, no caso vertente uma estorieta: durante um ano o poeta Alegre andou a trair o seu próprio partido de braço dado com as políticas radicais do BE, chegou mesmo a ser oposição interna, desleal minando a própria liderança legítima do secretário-geral do seu próprio partido, o PS. Na bancada parlamentar o poeta sentava-se na última fila e quando pedia a palavra era para ser oposição interna ao PS, no seu habitual histrionismo, não para criar propostas alternativas com projectos de lei interessantes à vida dos portuguesas, mas para fazer aquilo que o zé povinho designa de bota abaixo.
Agora identificamos um Alegre renovado, revitalizado, reciclado mas que, por pura conveniência, cinismo e interesse próprio critica Cavaco por este manter reservas à política de investimentos públicos do Governo.
De facto, o poeta nenhuma legitimidade e autoridade tem para falar, e só ele é que parece levar-se a sério no plano presidencial, e isso é um indicador sólido de que se o PS o apoiar, coisa que jamais deverá ocorrer, será a catástrofe total.

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