'O homem' de Giacometti marchou para um recorde mundial
Nota prévia: O valor deste quadro já dava para saciar a gula ao Al berto joão jardim da Madeira - na sua crónica e doentia chantagem ao governo da república por ocasião do OE. Cavaco já lhe provou a chantagem durante anos a fio, quando era PM; a Madeira já atingiu um índice de desenvolvimento muito superior ao nível de vida de inúmeras regiões do Continente; está cerca de cinco vezes mais endividada do que os Açores e, ainda assim, o maior parasita político da república reclama mais recursos para distribuir pelos clubes de futebol, associações, colectividades, empresas e amigos - cuja finalidade é manter o homem no poder a fim de que todos continuem a ganhar na podridão política que a Madeira é desde o regime democrático. Sugira-se ao dito Al berto que faça um leilão das obras de arte da região e, com esses recursos, pague a sua habitual festarola de carnaval dentro do registo de regular palhaçada a que já habituou os portugueses - que também já se habituaram a ver nele o palhaço do regime.
Uma escultura de bronze de Giacometti, L'Homme qui Marche, foi ontem arrematada em Londres, num leilão que durou apenas oito minutos, por 65 milhões de libras (74,2 milhões de euros), batendo assim o recorde mundial de uma obra de arte vendida num leilão internacional, como reconheceu, com visível orgulho, um porta-voz da Sotheby's.
O recorde precedente tinha sido atingido por um quadro pintado por Pablo Picasso, Rapaz de Cachimbo, vendido, em Maio de 2004, pela Sotheby's, em Nova Iorque, por 104,2 milhões de dólares (74,8 milhões de euros).
"Após oito minutos de uma batalha de licitações rápida e furiosa entre pelo menos dez potenciais compradores" a peça foi vendida "por telefone, a um licitador anónimo", contou o porta-voz da Sotheby's.
A escultura emblemática do artista suíço Giacometti (1901-1966), cujo valor estava estimado entre 12 e 18 milhões de libras, foi vendida por um preço três vezes mais elevado. Há pelo menos 20 anos que nenhuma obra deste género era posta no mercado.
A escultura em bronze foi fundida pelo próprio Giacometti em 1961, e fazia parte da colecção do banco alemão Dresdner Bank, adquirido em 2009 pelo Commerzbank.
A chefe de redacção do jornal The Arts Newspaper, presente no leilão, disse à BBC que o leilão foi "muito excitante" e que a venda da peça por um preço tão elevado significa que "há um mercado para os objectos espectaculares" e que "as pessoas estão prontas para se compremeter e dar uma grande quantidade de dinheiro por uma oportunidade tão única".
No mesmo leilão, foi batido um outro recorde: uma pintura de Gustav Klimt (à esquerda, na foto), "Kirche in Cassone" ("Igreja em Cassone"), vendeu-se por 26,9 milhões de libras (43,2 milhões de dólares), a quantia mais alta alguma vez paga por uma paisagem do artista austríaco.
Etiquetas: artes plásticas, Homem de Giacometti
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