terça-feira

As malandrices do jornalista Mário crespo

O director do JN, José Leite Pereira, foi hoje à Comissão de Ética na AR desmontar as patranhas do jornalista mário Crespo, a propósito de um texto de opinião que o seu autor resolveu transformar num strep-tease no pior dos cabarés, afinal, tão ao gosto do dito crespo - quando na própria AR mostrava uma T-shirt escabrosa, que alinha com o quilate do medíocre jornalismo que pratica.
A dado passo o dito crespo diz o seguinte a Leite Pereira:
- ‘Não publiques a notícia. Não publiques a notícia e nunca mais publico no JN’ e pôs ponto final à conversa”, revelou (o director).
Confesso que isto não me surpreende, pois como observador atento da actividade politico-mediática e com mais qualificações científicas e académicas do que o pobre crespo, que é um jornalista mangas-de-alpaca, percebe-se que é o seu ressentimento pessoal e corporativo que o empurrou para esta mesquinha cruzada - que hoje, como ainda ontem António Vitorino explicitou, põe jornalistas contra políticos, estes contra aqueles e, mais grave e deprimente - como se está a verificar - põe jornalistas uns contra os outros.
E nesta medida crespo contribui liquidamente para degradar não só as funções do jornalismo em Portugal, como também para aviltar o trabalho que os jornalistas qualificados e isentos desenvolvem diáriamente na sua actividade.
Crespo, de facto, mentiu e foi pérfido ao tentar fazer uma introjecção - canalizando a autoria da sua própria mentira para outros, beneficiando, nessa campanha canalha, da oposição, mormente do parasita e liliputeano csd de Portas que até o convidou para proferir uma conferência sobre política externa dos EUA (pobre crespo...) no preciso momento em que crespo ensaiava a sua cruzada contra o seu target, por acaso o PM.
Um jornalista - que se pretende isento - a ser instrumentalizado por um partido da oposição, e depois quer ser levado a sério pelos portugueses.
Crespo, por quem nunca dei uma palha, e basta ver a sua linguagem, as suas articulações, as suas questões e trejeitos nas entrevistas que arrasta, é hoje símbolo do paradigma negativo do péssimo jornalismo que hoje se pratica em Portugal. E um jornal, assim como um jornalista, deixa de ser credível quando o seu poder passa a deformar a realidade em nome de interesses ou de ódios pessoais, de que também é apanágio o casal Moniz quando o jornal e 6ªfeira vegetava na paisagem mediática.
De facto, é triste constatar o que vale um jornalista, precisamente pela boca de outro jornalista que em público o desmente.
É triste quando a principal função de um jornalista é assegurar convites para certas pessoas aparecerem na televisão. Foi assim que o écran de tv se converteu hoje numa espécie de espelho de Narciso, num lugar sem reflexão, sem pensamento, completamente medíocre e vazio.
Esperemos que amanhã o dito crespo não escreva outra mestela tentando convencer os portugueses de que foi um assessor do PGR ou do STJ que condicionou José Leite Pereira, director do JN, a ir ao parlamento chamar mentiroso ao crespo, um dos jornalistas mais facciosos em Portugal em que hoje nenhum português razoável acredita.