quinta-feira

Lisboa - De acordo com um estudo realizado pela Deloitte e APREN, a promoção das energias renováveis vai permitir poupanças que podem ultrapassar os 13 mil milhões de euros no espaço de cinco anos.JD
Segundo o estudo «Impacto Macroeconómico do Sector das Energias em Portugal», apresentado hoje em Lisboa, até 2015, o sector das energias contribuirá com uma total de 4 mil milhões de euros para o Produto Interno Bruto (PIB), ou 2,4 por cento, o dobro do que contribuiu em 2008 (2 mil milhões de euros), assim como uma poupança de 13 mil milhões de euros em importações de electricidade e de combustíveis fósseis.
Ao nível ambiental, «o impacto mais directo é na redução das emissões de dióxido de carbono (CO2, o principal gás estufa), com uma poupança global de cerca de 430 milhões de euros, e a aproximação às metas de Quioto», revela o mesmo estudo.
Também ao nível do emprego, o estudo prevê que até 2015 sejam criados 5.800 postos de trabalho directos e 55 mil indirectos, o que no total representa 6 por cento do nível de desemprego actual.
Obs: Será caso para dizer: haja vento para tanto, que é coisa que não se pode importar. Nem com uma imensa corrente-de-ar ou espirro de Espanha...