quinta-feira

Alerta de Pinto Balsemão para "lento suicídio" do PSD

Alerta de Pinto Balsemão para "lento suicídio" do PSD por DN
"Temos de sair deste impasse, sob pena de caminharmos para um lento suicídio?. Este é um dos alertas deixados ao PSD por Francisco Pinto Balsemão, fundador do partido, num discurso proferido durante o primeiro debate de um ciclo organizado pelo Instituto Sá Carneiro.
A tendência para o “lento suicídio” já é visível a “quem analise a composição ou decomposição” do eleitorado do PSD, por “grupos etários, zonas geográficas, etc.”
“Acomodámo-nos, também, às oscilações do pêndulo pelas responsabilidades e pela embriaguez do exercício do poder, no Governo, nas Regiões Autónomas, nas Câmaras e nas Freguesias, às oscilações do pêndulo. E hoje, para além da História e das origens, é difícil dizermos o que distingue verdadeiramente o PSD, qual a nossa identidade ideológica, que grandes temas ou causas defendemos, que propostas e projectos fazemos para o futuro de Portugal e dos portugueses”, afirmou Pinto Balsemão.
Para o fundador do partido, é preciso lembrar o que foi e que devia ser o PSD: “Um partido reformista. Ou seja: um partido que é capaz de lutar por reformas drásticas em qualquer sector, mesmo que, a curto prazo, isso lhe possa fazer perder votos.”
É preciso “inverter o pessimismo, para acabar com a resignação com a lamúria e com a desgraça que só ajudam os coveiros, que por aí proliferam, e também os temos dentro do nosso Partido. Devemos fazê-lo, fundamentalmente, com seriedade e sentido das realidades. Sem obsessão por sermos originais à força, com a irreverência, a inovação, a alegria que sempre nos caracterizou”, vincou.
Obs: Balsemão dá aqui o empurrão que faltava para meter a srª Ferreira leite na cova (cujo buraco já vem sendo aberto há meses), o problema é que os seus discípulos, como o António Preto, a Helena lopes da cOsta - agora em versão constitucional na pessoa do emproado Bacelar (candidato à distrital de Lisboa) - estão aí, perpetuando o ciclo decadentista e corruptor do partido de Sá Carneiro - que hoje já nada tem a ver com a fundação nem com a sua matriz reformista. Balsemão faz um diagnóstico correcto, mas neste momento o PSD precisa de acção e liderança e o dono da Impreza não é a melhor receita para tirar o PSD do poço em que caíu.
Nem escancarando as páginas do seu influente semanário para que a actual "chefe de divisão" do PSD escreva os seus mui medíocres artigos de opinião, ainda por cima mal escritos e sem reflexão - que são bem o retrato a carvão da forma mentis da srª Ferreira leite (inspirado pelo filósofo da Marmeleira, Pacheco incompatibilizado com a história), a grande discípula de Cavaco Silva.