quinta-feira

Isaltino Morais: o grande amealhador... São as sobras...

... E eu a pensar que Isaltino Morais apenas gostava de chocolate suíço. Ofereça-se, pois, um Toblerone de Sacavém a Isaltino.
Por este andar Marques Mendes ainda terá de pedir desculpa ao autarca e com efeitos retroactivos ao tempo do Governo Durão em que o visado era ministro das Cidades e depois candidato independente a Oeiras - que ganhou contra a candidata apoiada pelo PSD, Teresa Zambujo, que daqui aproveito para cumprimentar.

O resto das mestelas poderão ser lidas aqui. Mas Oeiras é um caso curioso, porque o grande Isaltino, mesmo amputado na sua honra pessoal e limitado na sua potencialidade política, consegue ter na mão os vereadores e assessores do PS e do PSD e até independentes.
Por uma razão simples: as necessidades da empregomania que a conjuntura agudizou obrigam a este tipo de subordinações e de lealdades caninas.
Oeiras já foi um exemplo, hoje não passa do "esgoto" da linha. O PS, por seu lado, apenas tem apresentado candidatos de 2ª e 3ª linha, à partida derrotados.
Com a cumplicidade podre de todos, o que faz da autarquia uma espécie de reino da Dinamarca... para evocar W. Shakespeare em que Hamlet, após perceber que algo estava podre naquele reino, passou a fingir-se de louco com o intuíto de não ser eliminado e, assim, conseguir sobreviver.
Isaltino, não só conseguiu ganhar as eleições sob fortes suspeitas judiciais como, seguramente, não leu W. Shakespear, mas está aí para as curvas autárquicas que se avizinham. Ainda veremos a madrinha do António preto (o homem da mala e das cartas de condução...), actual directora do economato do psd, apoiar Isaltino a Oeiras nas próximas autárquicas.
Como se vê, em Portugal tudo é possível. Hoje, curiosamente, Adelino Ferreira Torres - outro autarca modelo do Marco de Canavezes, saíu ilibado.
À luz destes factos, que são miseráveis, fico com a sensação, agora e sempre, que quem, verdadeiramente, deveria sentar-se no banco dos réus era a nossa garbosa e mui previligiada e miserável justiça.