quinta-feira

Belém está a transformar-se na enfermaria da Lapa de Ferreira leite

Manuela Ferreira leite já demonstrou, à saciedade, que quer em matérias da esfera doméstica, quer em matérias do domínio internacional (como o reconhecimento do Kosovo, que nos merece reservas.., por enquanto!!) não consegue ter conceitos, articulação e doutrina capaz de estruturar uma posição politico-partidária. Olha em seu redor e só vê inimigos políticos, mormente dentro do seu próprio partido, que já acha que a sua eleição no Congresso de Guimarães resultou duma pressão dos barões e duma cedência, por esgotamento, das bases. Bases que preferiam Passos Coelho ou mesmo Santana na liderança do PSD, e percebe-se porquê...
A única excepção a essa multidão de inimigos políticos é o locatário do Palácio Rosa, em Belém. Por isso Cavaco, com um breve telefonema, está sempre disponível para receber a sua amiguinha de sempre. Dar-lhe a mão, o pé, o braço, o tornozelo, a rotula, a anca, o cóxis para ver se faz dela uma narrativa que não rosse o ridículo neste Portugal dos pequeninos. Belém, à míngua de pensamentos e doutrina na Lapa, apesar dos eforços desatinados de Pacheco Pereira e do pasquim da sonae do sr. Fernandez, ainda é o único salva-vidas da srª Leite, razão por que Cavaco está a transformar-se numa espécie de enfermaria ambulante da Lapa.
Cavaco já há muito que deixou de ser o presidente de todos os portugueses, é, hoje, o enfermeiro da Lapa, Ferreira leite - a paciente inerte - e a coisa ainda vai acabar mal (para ambos, naturalmente).
Ainda havemos de ver a Manela pedir conselho ao seu motorista para saber que posição tomar na discussão próxima do Orçamento Geral de Estado (OGE).