terça-feira

Ferreira Leite a guardiã dos mercados financeiros. A estátua do Alberto: 50m de populismo e narcisismo

O fantasma reapareceu. E critica os outros por se atrasarem. Não deixa de ser caricato. Pergunte-se à governanta da Moviflôr da Lapa se ainda se consegue manter indiferente à encenação do seu próprio silêncio e vacuidade.
Ferreira Leite diz que palavras de serenidade de Sócrates vieram tarde
30.09.2008 - 20h37 Lusa
A presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, lamenta que o primeiro-ministro não tenha vindo mais cedo deixar uma palavra de serenidade perante a crise nos mercados internacionais e criticou declarações de responsáveis do Governo que “diabolizaram” o sistema financeiro.Em conferência de imprensa, na sede nacional do PSD, em Lisboa, Manuela Ferreira Leite defendeu que “o sistema financeiro é essencial para o progresso económico e não pode ser posto em causa” e que “a primeira prioridade das autoridades deve ser o restaurar da confiança”.
Obs: É confrangedor ver a Manela falar sobre o que quer que seja. Desta vez a srª asseverou Sócrates por este ter tranquilizado tardiamente os portugueses, que também precisam das pensões de reforma e desejam estabilidade financeira nas instituições de crédito em Portugal. Mas pelo discurso da srª até parece que a turbulência já começou no mercado financeiro nacional afectando os pensionistas e pequenos aforradores nacionais.
Pareceu-me até ver uma crítica velada às propostas de Marques Mendes acerca da privatização dos fundos de pensões de há dois anos e mais: a pedagogia e o glamour do costume de Ferreira leite - até me fez supôr que ela estaria a criticar a famosa frase de Cavaco, quando este, há duas décadas, disse que não podíamos comprar gato por lebre, fase em que o engº Belmiro começou a encher os bolsos.
Esta Manela é um desastre total, ela nem de economia sabe. Quando não aparece peca por falta de presença e de afirmação de um pensamento, quando aparece é para enviar mais um fósforo para a asa do avião desatinado chamado PSD.
O deputado Coelho apontou o dedo ao regime "caciquista" de Jardim O deputado Coelho apontou o dedo ao regime "caciquista" de Jardim
O deputado do Partido Nova Democracia, José Manuel Coelho, apresentou hoje, em frente à sede do Governo Regional, no Funchal, o projecto de uma estátua de 50 metros em homenagem a Alberto João Jardim, em mais uma iniciativa marcada pela sátira e caricatura política.
O deputado, que se apresentou em cima de um palco improvisado, com um relógio ao pescoço e um coelho debaixo do braço - também com um relógio pendurado - apontou o dedo ao presidente do Governo Regional e ao regime "caciquista", que acusou estar a "engordar" com os dinheiros públicos.
"Querem que a República dê mais dinheiro, que a União Europeia dê mais dinheiro mas aqueles dinheiros vão sempre acabar nas contas bancárias do Jaime Ramos e do filhote e dos irmãos Sousas dos Portos enquanto a população que deveria ser a verdadeira beneficiária fica à margem", disse José Manuel Coelho, fazendo questão de frisar que a iniciativa foi paga com o dinheiro da Assembleia Regional. [...]
Obs: Fazer uma estátua ao Alberto de 50m é, convenhamos, um exagero. Pergunto-me quantos quilómetros de estrada se amputam para construir a estátua, além do perigo que representa para os aviões colarem o nariz à pista quando regressam do "contenente". Este Al berto é cá um exagerado. Está sempre a antecipar carnavais...
Com tantos metros, o homem ainda vai ficar com mais vertigens.