Macro de grande, skopein de observar: observar o infinitamente grande e complexo. Tentar perceber por que razão a ave vive fascinada pela serpente que a paralisa e, afinal, faz dela a sua presa.
Ferreira Leite qualquer dia ou é proibida de falar em público ou alguém terá de a enrolhar. O seu esquema mental primário, a natureza do seu raciocínio atamancado e a forma deficiente como se expressa representam bem a tragédia do gago iletrado (que também é maneta e só vê de um olho) perante a iminência de morte da mulher e a ter de telefonar para o 112.
Manuela Ferreira Leite entende que Auto-estrada do Litoral não traz ganhos em competitividade. Manuela Ferreira Leite diz que se falar é para criticar PS.
A presidente do PSD defendeu, este sábado, que a segunda ligação rápida que o Governo pretende construir entre Lisboa e o Porto não só não vai dar mais competitividade ao país, como constitui um erro.
No Conselho Nacional dos Trabalhadores Sociais-democratas, Manuela Ferreira Leite considerou que a Auto-estrada do Litoral, que uma terceira alternativa na ligação entre as duas maiores cidades do país, «dá zero de aumento de competitividade».
«E ao dar zero de aumento de competitividade aquilo que faz é que para construir essa estrada é necessário endividar-se, o que quer dizer que está a retirar crédito a quem precisa dele», explicou Ferreira Leite, em Santarém.
A líder social-democrata acusou ainda o Governo de destruir postos de trabalho e maltratar as Pequenas e Médias Empresas e desafiou o Executivo a aprovar o projecto do PSD relativo à alteração do prazo de pagamento do IVA.
Numa resposta aqueles que dizem que não apresenta alternativas de governação, Ferreira Leite ripostou dizem que seria impossível «abrir a boca» para elogiar o Governo de José Sócrates.
«Se nós falamos é para o criticar. Portanto, considero masoquismo puro pedir para apresentarmos ideias, fazermos propostas. É absolutamente extraordinário, mas é assim o PS», acrescentou.
Num dia em que voltou a não responder às perguntas dos jornalistas, Manuela Ferreira Leite deixou ainda críticas à actual política do Governo para a Educação e que José Sócrates tem sublinhado nos últimos dias.
Estradas Manuela Ferreira Leite Política Portugal PSD
Obs: Sendo Ferreira leite uma modesta economista poderia fazer um esforço por não dizer tantas banalidades, mormente numa esfera de competência em que poderia revelar 1gr de autoridade.
Seja em termos de competitividade, seja no plano do endividamento. Pois não se conhece nenhuma obra pública em Portugal que se tenha realizado sem ser por recurso ao endividamento interno e externo. A não ser que os "patos-bravos" que fazem pontes e auto-estradas em Portugal tenham o dinheiro todo debaixo do colchão. O que seria um risco... Depois, o que seria mais grave, quando o País investe em Educação não pode investir em Hospitais ou Escolas, quando investe na Defesa & Segurança já não pode investir na Agricultura ou no Ambiente. De facto, é confrangedor ver e ouvir Ferreira leite a falar sobre qualquer assunto.
Ainda que não seja líquido da indispensabilidade dessa auto-estrada Lisboa-Porto, o que só se consegue aferir mediante estudos de viabilidade económica sérios e pormenorizados, a prontidão com que se recorre à banalidade é que é gritante numa srª que se diz candidata a PM de Portugal, embora para nós, e com o devido respeito pela famosa marca da casa de móveis, não passe da governanta da Moviflôr da Lapa.
Ou seja, estou convencido que quando se escrever a estória do que foi a "liderança" fantasmagórica da srª Ferreira Leite à frente do PSD, os biógrafos, à esquerda e à direita do espectro político, dirão mais ou menos o seguinte:
Manela Ferreira Leite desviou a cómoda e o relógio de caixa alta que Meneses re-arrumou quando cilindrou Marques Mendes (com os votinhos de Santana) na Lapa. E o pusiché também já não está no mesmo sítio - ao tempo de Santana e Durão...
Isto já não é só um drama para o PSD. É uma tragédia comediada assistida em directo pelos portugueses - sempre que a "viúva negra" aparece, desta feita, para agravar, utiliza linguagem do Marquês de Sade.
Agora, já só faltam as ligas e o chicote. Aguardemos pelo debate do OGE em Outubro próximo na AR.
O "masoquismo puro" de Ferreira leite e a forma como a srª equaciona, molda e operacionaliza a [sua] democracia de trazer por casa - ainda nos leva a todos a ouvir James Brown, Sex Machine.
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