Angola: MPLA mantém vantagem acima dos 80%
Profundamente bela...
Angola: MPLA mantém vantagem acima dos 80%
O MPLA continua à frente na contagem das legislativas angolanas, com 81,62 por cento, mantendo uma larga distância para a UNITA, com 10,47 por cento, segundo a última actualização da Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
Com base na recolha de dados às 11:33 de hoje, quando estavam escrutinadas 74,95 por cento das mesas de voto, os resultados nacionais dão a terceira posição ao Partido de Renovação Social (PRS), com 3,13 por cento, seguindo-se a Nova Democracia, com 1,19 por cento, e a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), com 1,11 por cento.
Na contagem dos círculos provinciais, o MPLA está à frente nas 18 províncias angolanas.
Diário Digital / Lusa
Obs: Angola é um país tremendo: rico em matérias-primas estratégicas, extenso, mas ainda muito subdesenvolvido no sector da produção de bens e serviços de qualidade. Precisa de Portugal, mas Portugal também precisa daquele mercado em expansão. Por isso se compreende Sócrates quando diz que está "profundamente" satisfeito com as eleições no país. O nosso PM poderia dizer apenas que estava satisfeito por o processo eleitoral ter decorrido sem actos de corrupção (pelo menos que se saibam) nem actos de guerra, como em 1992, na sequência dos Acordos de Bicesse, no Estoril. Mas temos de compreender o nosso PM, ele com aquele seu "profundamente satisfeito" está a pensar nas empersas portuguesas a loborar em Angola - que deu uma esmagadora maioria de votos ao MPLA e apenas 10% à UNITA - que assim mete escassos deputados no "politburo" angolano. Temos de convir que esta assimetria democrática não favorece o pluralismo e o debate político no país, pois todas as alavancas do poder - desde a Comunicação Social ao aparelho militar, produtivo, comunicações... tudo fica como estava: nas mãos do MPLA. Em África aplica-se uma regra de ouro quando se procura um critério para encontrar o poder: quem domina o litoral domina as comunicações, e dominando estas domina-se o país. De resto, o MPLA é um partido com uma estrutura celular dispersa por todo o país: nas cidades e nas aldeias. Até se diz que debaixo dos diamantes e sob os poços de petróleo existem MPLAs. Os mais incautos perguntam se MPLAs são marca de diamantes?!
Obs: Angola é um país tremendo: rico em matérias-primas estratégicas, extenso, mas ainda muito subdesenvolvido no sector da produção de bens e serviços de qualidade. Precisa de Portugal, mas Portugal também precisa daquele mercado em expansão. Por isso se compreende Sócrates quando diz que está "profundamente" satisfeito com as eleições no país. O nosso PM poderia dizer apenas que estava satisfeito por o processo eleitoral ter decorrido sem actos de corrupção (pelo menos que se saibam) nem actos de guerra, como em 1992, na sequência dos Acordos de Bicesse, no Estoril. Mas temos de compreender o nosso PM, ele com aquele seu "profundamente satisfeito" está a pensar nas empersas portuguesas a loborar em Angola - que deu uma esmagadora maioria de votos ao MPLA e apenas 10% à UNITA - que assim mete escassos deputados no "politburo" angolano. Temos de convir que esta assimetria democrática não favorece o pluralismo e o debate político no país, pois todas as alavancas do poder - desde a Comunicação Social ao aparelho militar, produtivo, comunicações... tudo fica como estava: nas mãos do MPLA. Em África aplica-se uma regra de ouro quando se procura um critério para encontrar o poder: quem domina o litoral domina as comunicações, e dominando estas domina-se o país. De resto, o MPLA é um partido com uma estrutura celular dispersa por todo o país: nas cidades e nas aldeias. Até se diz que debaixo dos diamantes e sob os poços de petróleo existem MPLAs. Os mais incautos perguntam se MPLAs são marca de diamantes?!
posted by Macro at 01:13
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