Detective de infidelidades foi traído pela própria mulher. Uma notícia à portuguesa...
Pedro Vilela Marques
Detective de infidelidades foi traído pela própria mulher
Mário Costa, mediático detective privado conhecido por investigar casos de infidelidade, foi detido sexta-feira, depois de ser denunciado à polícia pela própria mulher... após tê-la surpreendido a traí-lo. Esta é a sua explicação para o sucedido: "Apanhei-a com outro".
O detective espera agora que o tribunal o considere inocente nas acusações de escutas telefónicas ilegais e devassa da vida privada. Habituado a descobrir casos amorosos alheios, Mário Costa só se terá apercebido da infidelidade da mulher - "ela já me conhecia os truques todos", admite - depois de alertado pela mãe.
Entre os objectos apreendidos na casa e no escritório do detective, ambos na Amadora, a PSP encontrou uma carteira profissional de jornalista falsificada, que ele diz ter encontrado na rua, e um microfone da RTP, que garante nunca ter usado. Já o arsenal tecnológico apreendido serviria apenas para "impressionar os clientes, técnica de marketing".
É que o trabalho de um detective faz-se essencialmente através da vulgar perseguição. E serviço não falta. Mário Costa trabalha sete dias por semana e afirma receber cerca de dois mil euros por mês "sem grande esforço". Neste momento tem três casos entre mãos, pagos a 50 euros à hora, e já percebeu que eles apontam para traições. Mas será que existe um padrão nos casos de infidelidade? "Claro que existe", responde, solícito, ao DN. "O padrão é encornar! As mulheres geralmente precisam de um motivo, seja falta de carinho ou eles serem maus pais. Já os homens são todos iguais, não precisam de justificação", adianta o verdadeiro especialista, que teve muitos casos em que as desconfianças dos maridos se revelaram completamente falsas e resultaram de "filmes nas cabeças deles".
Fenómeno que não escolhe posição social, a infidelidade ganha maior força depois do Verão e das férias do Natal, da Páscoa e às... segundas feiras. "São as alturas em que os casais passam mais tempo juntos e se fartam uns dos outros, depois é um vê se te avias", comenta o detective. Advertência para a época que se aproxima.
Obs: Recomende-se ao detective que arranje um detective. Estranha impressão esta a do barbeiro quando tem de ir cortar o cabelo junto de outro barbeiro, ou a do dentista quando tem uma dor de dentes. Ou (ainda) a do cangalheiro quando um dia lhe têm de encomendar o caixão. Estranho mundo este o que vivemos...
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