Rui Pereira vai à Comissão de Assuntos Constitucionais da AR e "esmaga" politicamente a frouxa oposição...
O prof. Rui Pereira, o actual MAI, foi ontem à CAC da AR para uma audição parlamentar. Lá explicou, com algum pormenor, não apenas o programa do Governo em matéria de Segurança interna (redigido pelo seu punho), como as novidades do Relatório de Segurança Interna de 2007/08 (RASI) ainda por discutir na AR no final do mês. Como costume, foi didáctico, pedagógico sem, contudo, deixar de ser um político estruturado com uma visão integrada e de futuro para o País neste sector sensível da governação, e da qual muitas outras dependem. A interpelá-lo esteve a oposição, como é natural, mas dentre esta está o sr. deputado Magalhães do cds/pp que vive convencido que sabe de segurança e que tem um programa alternativo para o sector, e como vive com essa obsessão não conseguiu disfarçar o seu nervosismo: esbracejava, coçava a cabeça, simulava ao telemóvel para mostrar que não era nenhum infoexcluído, falava para o lado (tentando, quiça, arranjar uma nova e artificial AD ao estilo Marcelo), etc, etc, etc. Ante aquele enquadramento, fica-se convencido de duas coisas: que o MAI tem programa, medidas, estratégia e determinação política para estabilizar o País em matéria de pequena, média e alta criminalidade; e que o deputado supra-referido comportou-se como um aluno em fim de aulas desejoso de iniciar férias, revelando até desconhecer as vantagens de um Observatório para a Segurança interna. Será caso para dizer, que o sr. Magalhães ainda consegue ser pior do que o seu líder, acusado pelos seus próprios correlegionários de estar a destruir o que resta de um dos partidos fundadores da Democracia portuguesa ao tempo de Diogo Freitas do Amaral e Adelino Amaro da Costa. Ante este reduto, cada vez mais confinante (para não dizer insignificante em matéria de expressão socioeleitoral), até apetece dizer que só o dr. Portas e o sr. deputado Magalhães é que ainda acreditam no partido do Largo do Caldas - perante a debandada geral neste ciclo político post-Ribeiro e Castro. De resto, o deputado em questão terá de se habituar a não fazer a sua crónica demagogia populista com as questões sensíveis da Segurança interna em Portugal. Os portugueses além de não serem parvos, também se lembram dos magros resultados que obtiveram quando, por mero acaso, o deputado do cds/pp esteve no poder numa parceria com D. Barroso que acabou por morrer na praia...
PS: Na reflexão seguinte abordaremos aqui as vantagens do Observatório de Segurança Interna e da cooperação entre as forças policiais e as autarquias e demais entidades (públicas e privadas) que envidam esforços e montam estratégias no combate ao crime em Portugal.
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